Se muitas pessoas reprimem sua energia solar, um número ainda maior está desconectado de seus impulsos lunares.
A Lua indica a maneira básica como você expressa suas emoções, o que você precisa para se sentir seguro e "em casa". Se você não satisfaz suas necessidades lunares, o resultado é uma sensação de alienação, de insegurança profunda, de amortecimento. A partir daí surgem as fobias, os ataques de pânico, os comportamentos compulsivos.
Quem não vive seu Sol não se permite ser. Quem não vive sua Lua não se permite sentir. E quem já perdeu o contato com ambos, anda pela vida como um robot, desempenhando seus diferentes papéis e esperando que a morte traga o descanso final.
Mais do que nunca, hoje precisamos honrar nossa bagagem emocional. A vida já é muito difícil sem que você torture a si mesmo. É hora de olhar para dentro, e ver o que este ser humano assustado e inseguro que atende pelo seu nome precisa.
E antes que você fique nervoso com mais uma tarefa a desempenhar, uma boa notícia: a Lua normalmente se satisfaz com gestos muito simples. Pequenas coisas e atitudes no cotidiano podem fazer toda a diferença.
Por exemplo, uma Lua em Touro se sente reconfortada com uma refeição quentinha, uma roupa macia, um sofá confortável. Uma Lua em Sagitário se anima com uma boa caminhada, um bom livro, um bom filme.
Nunca é demais repetir: você é a pessoa mais importante de sua vida. Quando você se for, a vida vai prosseguir, mas você não estará mais participando dela. Portanto, antes de mais nada, cuide de si mesmo. Procure se proporcionar um pouco mais de consolo, um pouco mais de respeito, um pouco mais de alegria.
Não, isto não é egoísmo. É auto-estima. Um recipiente só pode distribuir aquilo que tem dentro de si. Se você se permitir ficar vazio, o que você terá para dar? O mundo precisa da sua contribuição, mas você precisa começar com uma pessoa muito especial: você mesmo.
Título: referência à canção Metade, de Adriana Calcanhotto.
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