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15 de set. de 2009

Daria tudo por meu mundo e nada mais... - casa 12


Por mais que lutemos, há épocas em que a luta parece perdida. Nos falta fôlego, e um cansaço enorme se instala. O menor esforço torna-se uma agonia, e tudo o que queremos é ficar bem quietinhos, esperando passar a tontura de rodar neste carrossel que chamamos de vida.

Nestas horas, amigos bem intencionados podem sugerir que devemos nos animar, partindo do pressuposto que o que sentimos é apenas um cansaço passageiro. Mas o sentimento a que me refiro aqui é muito mais profundo, é como que uma tristeza da alma, uma melancolia que parece vir das raízes do nosso ser.

Como sempre, a solução aqui é ouvir o que seu coração está pedindo e procurar, na medida do possível, atendê-lo. Conceder-se uma pausa para reflexão. Dar-se ao direito de ficar só. Por um tempo, descer de nosso cavalo branco e não procurar salvar o mundo. Passar algum tempo em silêncio e quietude, sem agir, simplesmente sendo.

Nossa alma às vezes precisa de alimento. E este alimento só pode ser encontrado no nosso refúgio particular. Como cada ser humano é único, este refúgio varia de pessoa para pessoa. Mas todos temos um ritual, uma rotina que nos consola e nos fortalece, aliviando nossas dores e nos tornando capazes de retomar a labuta.

Nosso santuário, o local aonde vamos para nos refazer, é nossa casa 12. Ali ficamos frente a frente com nossa bagagem cármica, e nela está incluída toda a sabedoria que acumulamos em vidas anteriores. Ali nos tornamos pequenos e frágeis novamente, e podemos permitir que um Poder Maior que o nosso nos acolha e nos console. Ali ficamos em silêncio, até finalmente sermos capazes de ouvir o que nossa alma está dizendo.

E ali, aos poucos, vamos sendo capazes de olhar o mundo de um ponto de vista mais elevado. Vemos a pequenez de nossos problemas, lutas e pontos de vista. Percebemos como tudo é relativo e transitório. Compreendemos que isto também, vai passar. E, finalmente, conseguimos abrir mão. Soltar todas as dores, angústias, desejos, ansiedades. E transcender.

Cara lavada, alma limpa, estamos prontos para cavalgar novamente.

Título: referência à canção Meu mundo e nada mais, de Guilherme Arantes.
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2 de ago. de 2009

E não ter cantos escuros pra guardar os meus segredos... - casa 12


Ao longo de nossa caminhada pela vida, vamos acumulando bagagens.

Uma lembrancinha aqui, outra ali, um presente pra fulano, uma muda de roupa pra enfrentar aquele clima diferente, roupa de banho, equipamento de mergulho, máquina fotográfica...

Quando nos damos conta, estamos carregando tanta tralha que apenas o pensamento de dar mais um passo nos deixa cansados. Talvez tenhamos a brilhante idéia de alugar um depósito para guardar nossos pertences, para que possamos novamente caminhar desimpedidos.

Entretanto, se não mudarmos nosso padrão de comportamento, em pouco tempo teremos juntado um volume igual ou superior ao que carregávamos antes, e então, repetiremos todo o ciclo. E, aos poucos, vamos acrescentando às nossas despesas o ônus dos aluguéis dos depósitos.

Em algum momento, teremos que parar para reavaliar nossa situação. Até que ponto o que acumulamos é realmente necessário? O que é útil não deveria ser levado conosco? O que fazer com aquilo que não nos serve mais?

Limpar armários empoeirados pode não ser uma tarefa agradável. Há coisas que preferíamos não ter que recordar. Há situações que nos ferem ou embaraçam até hoje. Mesmo as boas lembranças podem ferir, se hoje nossa realidade já não é tão prazerosa.

Mas qual é a alternativa? Parar de caminhar? Continuar caminhando com todo este peso no bolso, nas costas ou na consciência? Fazer com que outros carreguem o peso por nós?

Quando chegamos a este ponto da jornada, a única alternativa viável é realmente uma faxina geral. Por mais desagradável que seja este processo em si, o resultado sempre vale a pena.

Poder andar novamente com passos leves, cabeça erguida e sem preocupações? Há quanto tempo você não sabe o que é isso?

É tempo de limpeza.
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No mapa natal, a casa 12 está relacionada com o inconsciente e, por extensão, com nosso carma.

Título: referência à canção Mudanças, de Vanusa e Sérgio Sá.
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