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1 de mai. de 2014

Em nome do pai... - Saturno quadratura Sol


Sempre admirei a energia de S. Zé Pilintra. Sua curimba é uma das coisas mais bonitas de se ver. E não é que um destes dias, naqueles "acasos" providenciados pelo Alto, tive a oportunidade de incorporar um dos seus Malandros? Corpo travado e duro, fiz o possível para permitir a passagem daquela energia tão linda e tão leve... Ao voltar para a corrente, vendo S. Zé tão feliz ainda girando no Meio, as lágrimas vieram com tudo, e chorei nos braços de Maria Molambo, me desculpando pelas lágrimas, sem nem saber direito porque estava chorando.

E hoje me peguei pensando em meu pai. Confesso que nestes últimos oito anos raramente penso nele. Mas hoje fiquei lembrando. Blusa decotada ou saia curta não podia. Cabelo comprido não podia. Aula de arte não podia. Blusa vermelha ou esmalte vermelho, nem pensar, era coisa de prostituta. E eu com toda esta energia cigana, estrangulada, no peito.

Precisava sufocar tanto, pai? Claro que responsabilidade, dever, seriedade, respeito, são conceitos importantes e necessários. Mas não dava pra ensinar de outro jeito? Tanta repressão, tanta frieza, tanta culpa incutida, pra que? Tanto esforço em busca de uma frase que nunca veio: "tenho orgulho de você, filha". E resultando numa sensação de nunca fazer o suficiente, de nunca ser boa o suficiente.

Mas uma coisa boa vem de toda esta exigência. Eu aprendi disciplina. Eu sei que, dada a oportunidade, eu vou tentar incorporar de novo, e de novo. E quem sabe, um dia, eu consiga deixar esta energia fluir como se eu tivesse nascido pra isso, como se fosse a coisa mais natural do mundo pra mim.

Eu lembro como você amava seus canários, como voltava orgulhoso das feiras quando algum deles era premiado. Mas sabe, pai, tem uma coisa que você nunca compreendeu. Pássaro que canta mais bonito é aquele que é livre.

Título: referência ao filme In the name of the father, de Jim Sheridan, 1993.
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20 de nov. de 2010

Confissões sob o trânsito de Saturno no Fundo do Céu


Não tão de repente assim, você começa a questionar o que tem sido sua vida até então.

As lembranças afloram, ininterruptas, você querendo ou não. Uma frase, pronunciada por um amigo, é o suficiente para que você se identifique e embarque em mais recordações. Eventos atuais forçam que você viaje ao passado. E, sempre que você acha que já chegou ao limite de sua resistência, algum outro acontecimento ou pessoa reinicia todo o processo. Lentamente, as suas fundações vão sendo revisitadas e inspecionadas.

A dor de remexer em tantos assuntos esquecidos pela poeira é inimaginável... O corpo emocional não tem noção de tempo: cada vez que você lembra, a dor é revivida, como se fosse a primeira vez. Claro que o passado não é apenas de tristezas, mas mesmo as alegrias agora trazem lágrimas aos olhos, porque remetem a um tempo que não volta mais, a uma inocência que já não existe. Muitas vezes, os companheiros de riso e de dor já não caminham neste Terra, mas brincam com os anjos. E nestes casos, a saudade tempera as lágrimas.

Como se avalia a estrutura de uma casa? O que se leva em conta nestas horas? Se você considerar apenas o que a regra dita, o que o manual especifica, corre o risco de não perceber algumas sutilezas que podem fazer toda a diferença. Talvez você deixe passar aquela tábua onde seu amigo gravou suas iniciais. Ou o papel enrolado com um desenho que seu filho colocou num dos furinhos do tijolo. Ou aquela mancha no canto da argamassa onde alguém quebrou a taça de vinho.

As lágrimas derramadas na construção contam? E o canto, a dança, o riso? O partilhar do pão na hora da marmita? As brigas quando o cansaço falava mais forte? A sensação de impotência quando não se achava solução para um problema... e a confiança que tomava conta quando a perspectiva mudava e se via a resposta?

Minha casa não é grande, nem luxuosa, nem imponente. Tem sido construída com muito, muito esforço. Eu sei que ela surpreende as pessoas da minha vizinhança, que gostariam que ela fosse igualzinha a todas as outras (e sobre isso, talvez eu fale outro dia). Ela tem muito cantos começados, que não foram levados adiante. Alguns, só ficaram no desenho da planta, como a sala do piano, que deveria ser logo ali... Outros, inesperadamente, tomam novam impulso após anos de abandono, e eis que surge um novo cômodo...

Tem dias (ou meses) em que estou mais sensível, e parece que o peso de todas as críticas desaba em meus ombros. Nestas horas, se olho para minha casa com os olhos comuns, um desânimo tão grande me invade que penso que deveria ser despejada neste mesmo instante. O que eu estava pensando quando iniciei este projeto? Como eu pude achar que tinha competência para tanto? Como eu pude deixar passar tantos erros tão primários? Quem sou eu para ocupar este espaço?

Nestas horas, me encolho num canto, e fico muito quieta. Procuro combater sozinha todos os monstros que saem da minha imaginação. E este combate não significa expulsá-los, mas convidá-los a sentar e a expor seu ponto de vista. Ouço com calma, e muitas vezes, dou razão a eles. E, aos poucos, muito lentamente, vou desnudando a alma.

Quando acho que não há mais nada a expôr (pelo menos, desta vez...) procuro aceitar aquela criatura alquebrada e os cacos de seus sonhos. E, normalmente, é neste momento em que peço ajuda e luz. Do fundo do coração, peço socorro, e colo, e amor, e perdão... Explico o quanto tem sido difícil, e o quanto me dói não ter um resultado melhor para apresentar. O quanto lamento os erros do passado, que deixaram imperfeições que não posso apagar. O quanto tenho medo de continuar errando, sempre incapaz de uma base sólida o suficiente.

Esta foi uma noite assim... Então, hoje pela manhã, enquanto minha imaginação se divertia mais uma vez, me espancando, eu consegui olhar a minha casa com os MEUS olhos. E parei de tentar conformá-la a todas as regras e instruções. Claro que há regras básicas que não podem ser desrespeitadas. Mas eu falo aqui daquelas normas bobas, tacanhas, aquela coisa de "porque sempre foi feito assim". De repente, sempre foi feito assim porque nunca ninguém se atreveu a tentar diferente.

Quando não se possui a matéria prima necessária, há que se improvisar. De tanto experimentar, acaba-se descobrindo novos materiais, mais duradouros, mais sólidos, mais eficientes. Minha casa talvez não seja o que se esperava dela. Ela pode não satisfazer as expectativas de quem olha de fora, julgando pela fachada aquilo que não compreende. Mas eu, que vivo aqui, sei que construí algo que vai durar eternamente. Nada neste mundo tem tanta importância.
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19 de out. de 2010

Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar... - Plutão em Capricórnio


À medida que Plutão avança através de Capricórnio, vamos nos dando conta da falência de nossas instituições. Estamos atravessando tempos difíceis, retratados pelos aspectos que os planetas em trânsito estão fazendo entre si. Saturno tem se oposto a Urano, estabelecendo um cabo de guerra entre o passado e o futuro, o tradicional e o novo, a estrutura e a anarquia. E Plutão tem estado em quadratura com os dois, aumentando a tensão e sugerindo o risco de aniquilação.

Muita coisa deve morrer neste processo. Instituições antigas, que já tiveram seu tempo de poder e glória, agora se debatem no pó da derrota. Aos poucos, vamos percebendo a podridão na base das muitas estruturas que sustentam nossa sociedade. A época é de grande insegurança, pois assim como os pássaros pressentem a chuva, a humanidade sente que uma grande mudança está no ar. O problema é que nos habituamos a crescer muito lentamente, levando séculos para assimilar as lições mais básicas. E agora sentimos que o tempo acelera, e o pânico se instala diante da enormidade de nossa tarefa.

Precisamos reconhecer que nossa sociedade atual não está funcionando de forma saudável. Todo o sistema precisa ser revisto e corrigido. Como? Alguns pregam que através da violência, impondo uma nova ordem à força, destruindo toda força contrária. Uma análise fria da história das civilizações basta para provar que este método não é eficiente.

Outros pensam que se nos esforçarmos bastante, podemos remendar ou maquiar a situação atual, para que ela dure mais alguns séculos. Neste caso, convém nos lembrarmos que o processo de deterioração já está muito avançado para ser detido. Na verdade, nossas tentativas de remendo é que nos levaram a este estágio.

E ainda há o grupo dos que se consideram impotentes, e na sua passividade aguardam o príncipe que chegará num cavalo branco para lutar por eles e redimi-los. Este príncipe pode assumir vários nomes, seja o Messias que finalmente virá (ou retornará), seja o comandante de uma frota estelar que resgatará os escolhidos. Respeito todas as crenças, e não pretendo ofender nenhuma, mas não creio que a passividade diante da crise seja a resposta.

A sociedade nada mais é que um conjunto de indivíduos. Portanto, se o todo está doente, a cura tem que começar pelas células. Cada pessoa, de uma forma ou de outra, por ação ou omissão, é responsável pela situação atual. Nosso comodismo, nossa cegueira, nosso egoísmo, nossa impiedade, geraram este estado de coisas. Portanto, cabe a cada um de nós limpar sua própria bagunça. Esta é a única forma de curar o todo: curando cada um de nós.

A pressão tem sido tamanha, que muitos se deixam levar pelo pânico. Alguns não suportam a ansiedade, e saem por aí praticando atos de violência. Outros se sentem presa da apatia, como se a vida tivesse perdido todo o sentido, e pensam seriamente em desistir de viver. Muito se anestesiam, e vivem como que através de um piloto automático, realizando mecanicamente as tarefas do cotidiano.

Se você tem sentido a pressão aumentar nos últimos meses, há algumas coisas que você precisa ter em mente:

Em primeiro lugar, você não está sozinho. Toda a humanidade está passando pela mesma situação, e há muitas pessoas se esforçando para dar o melhor de si, sob circunstâncias muito difíceis. Cabe a cada um de nós optar por servir, apesar das dificuldades. Ser útil, apesar da sensação de fracasso. Continuar lutando, apesar da tentação de entregar os pontos. Por que? Porque não estamos sós. E se você perdeu a esperança de conseguir ser feliz, isso não lhe dá o direito de abandonar o outro à própria sorte. Estenda a mão. Ajude. Mesmo que tudo o que você possa fazer seja dizer: não tenha medo, eu estou aqui com você.

Outro ponto a considerar é a natureza da morte. Há estudos científicos sérios, comprovando a continuidade da vida após a morte do corpo físico. Os motivos para a não divulgação (e a ridicularização) destes estudos são os mesmos que contribuem para a falência da sociedade atual. Se você ainda tem dúvidas a respeito da morte e do morrer, há muita literatura disponível. Já não temos tempo a perder com especulações infantis a respeito de um céu e inferno eternos, onde os escolhidos ficam numa contemplação inútil, enquanto os condenados sofrem uma pena sem fim. A morte é apenas uma passagem de um plano de existência a outro, e aquele que tira a própria vida física pensando aliviar seu sofrimento e escapar das conseqüências de seus atos tem uma amarga surpresa ao constatar que continua vivo, e que multiplicou seu sofrimento com uma atitude impensada.

É em tempos de crise como o que estamos atravessando agora que provamos do que somos feitos. Esta vida, este corpo físico que habitamos agora, não é um ensaio geral. Não dá pra dizer: "desculpe, galera, agora bateu preguiça, esqueci minha fala, vou ali e já volto". Desta vez não há como adiar nossas responsabilidades, como deixar para resolver na próxima encarnação. Todos nós possuímos livre-arbítrio. Ou mostramos que temos maturidade espiritual para limpar nossa casa e levar uma vida mais digna, ou nos declaramos derrotados antes mesmo de terminar as provas. Mas a escolha e a responsabilidade por ela sempre serão nossas.

Que os mais sensíveis me perdoem pela dureza do texto, mas quando se trata de Plutão lidamos com assuntos tabus, e não há como dourar um tema espinhoso. Se você está tendo dificuldade para lidar com a pressão do dia-a-dia, há vários posts no blog sugerindo maneiras de recuperar sua esperança e coragem. E há vários outros blogs e sites que oferecem perspectivas elevadas e saudáveis. Procure ajuda. Converse com seu padre, pastor, lama ou pai de santo. Consulte um psicólogo, psiquiatra, assistente social ou terapeuta holístico.

Há muitas opções para quem se dispõe a procurar ajuda. Mas todas elas implicam num mínimo de esforço de sua parte. E as ameaças do tipo "se você não fizer (ou me der) isso, eu vou me matar" não contam como esforço. A chantagem é um terreno traiçoeiro. Ela até pode compensar, por algum tempo, para repentinamente te deixar na mão quando você mais precisa. Cada um de nós está enfrentando seu inferno pessoal, e aquele que você chantagia pode simplesmente não estar com forças, tempo ou paciência para atender suas exigências.

Você pode brincar do que quiser, neste planeta. Mas na hora da chamada, a responsabilidade por guardar seus brinquedos e arrumar sua bagunça é só sua.

Título: referência à canção Travessia, de Milton Nascimento e Fernando Brandt.
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1 de set. de 2010

O pó da estrada brilha nos meus olhos... - Plutão em Capricórnio


Às vezes o cansaço bate forte. Coração e pés pesados, a mera idéia de dar mais um passo nos desanima. Pensamos ter chegado ao fim de nossas forças, e a tentação de simplesmente se deixar ficar é grande.

A enormidade do mundo, o número impressionante de pessoas que o habita, parece desmentir a possibilidade de que cada uma delas tenha uma alma, uma individualidade, uma importância no esquema geral das coisas.

E, no entanto, mesmo que completamente inconsciente, dentro de cada um de nós palpita o anseio por mais luz, felicidade, harmonia, realização. Podemos ensurdecer na loucura do mundo que criamos, mas o chamado de volta para casa nunca deixa de ecoar em nossos corações.

Estamos vivendo momentos difíceis, resultado das escolhas erradas que fizemos ao longo do tempo. As lágrimas que derramamos aos poucos estão lavando nossas mentes, levando consigo nossas limitações, nossos preconceitos, nossa teimosia, nossa ignorância. É um processo doloroso, tanto para quem o vivencia, ao vivo e a cores, no cotidiano, quanto para quem o observa, na pseudo-segurança de sua casa, do outro lado do mundo. Pois o observador já não tem certeza de que não será o próximo a vivenciá-lo.

Este mundo, tão grande, tão cheio de desconhecidos, fica pequeno quando nos damos conta de que o outro é exatamente como nós: um ser humano, procurando ser feliz. O que nos torna diferentes é a maneira como cada um de nós define e busca esta felicidade.

Dia a dia, nossas crenças são postas a teste. Até que ponto o que eu acredito sobrevive aos escombros em que tropeço? Até que ponto consigo colocar em prática aquilo que acho ser o certo? Até que ponto vai a cisão entre minha mente e meu coração? Até que ponto estou disposto a ir?

Nossos barômetros internos estão sendo recalibrados. Surpresos, às vezes nos damos conta de que enfrentamos e superamos nossos piores medos. Outras, descobrimos que vacilamos numa questão em que achávamos que éramos mestres.

Não sei por onde minha estrada me leva. Quando o peso do pó em minha pele se torna tão grande que fica difícil respirar, procuro parar e me lavar. Lágrimas, perdão, oração, pedido de socorro, não importa. O que quer que faça com que eu me sinta limpa e renovada para continuar. Porque eu sei AONDE minha estrada me leva: de volta para casa. E eu não vejo a hora de chegar.

Título: referência à canção O pó da estrada, de Sá, Rodrix e Guarabyra.
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24 de abr. de 2010

A gente não consegue ficar indiferente...


Em 2010, existe uma sensação de tensão interna que tende a aumentar à medida que os meses passam. A angústia parece ir se acumulando, e às vezes fica difícil pensar com clareza. Um nó no peito, uma sensação de peso no coração.

Saturno em Virgem está formando uma oposição exata a Urano em Peixes durante o período de 24 de abril a 01 de maio, intensificando a pressão. Para saber mais a respeito deste trânsito, veja os posts Nem tanto ao mar, nem tanto à terra e Quero o abrigo do teu abraço.

Inteirar-se das últimas notícias não ajuda nem um pouco. Ao redor do mundo, as catástrofes coletivas parecem se suceder. Nosso coração se confrange diante do sofrimento alheio, e surge o medo de que sejamos os próximos. Como manter o otimismo e a esperança diante deste quadro?

Conhecer um pouco sobre a espiritualidade ajuda. Não que as pessoas espiritualizadas sejam imunes ao sofrimento ou à ansiedade, mas um embasamento filosófico e prático fornece as ferramentas necessárias para fortalecer nossas emoções. Compreender as raízes do sofrimento, suas causas e finalidade torna o fardo mais leve. Conseguir, de uma maneira ou de outra, auxiliar nosso semelhante nos dá motivo para prosseguir.

Não existem respostas fáceis, ou fórmulas fixas e universais. Assim como a humanidade, a verdade é multifacetada e cambiante. As soluções de hoje podem não ser mais válidas ou úteis amanhã, porque nossa compreensão e perspectiva estão em constante crescimento. E esta é justamente uma das grandes belezas da vida humana: a continuidade do aprendizado. Somos seres mais sensíveis, maduros e sábios hoje do que éramos há dez anos atrás. E daqui a dez anos, teremos crescido muito mais.

Alguns de nós conseguem amadurecer de maneira mais suave, sem grandes crises de identidade. Mas estes casos são a exceção. Para a maioria, a conscientização é conquistada a duras penas. A vida nos esculpe, lentamente, suavizando nossos contornos e retirando nossas arestas. O processo é doloroso, e muitas vezes não conseguimos atinar com o objetivo final, e nos perguntamos o que a vida (ou Deus) quer de nós.

Eu presumo que a ostra não tem conhecimento do que ocorre em suas entranhas. A única coisa que ela percebe é a irritabilidade causada pelo grão de areia original. Aos poucos, a tensão constante vai se tornando dolorosa. E então, numa tentativa desesperada de arrefecer a dor, ela começa a lenta e laboriosa construção de suas defesas. Para a ostra, imagino que não exista uma visão de altas conquistas, além da pura necessidade de fazer cessar a irritação e a dor.

Neste imenso mar de consciências que é o planeta Terra, somos pequenas ostras nos debatendo com nossos grãos de areia interiores. A diferença é que, para nós, é possível a busca de um significado maior, o vislumbre das possibilidades que se descortinam se conseguirmos superar nosso sofrimento. Podemos ser co-criadores, conscientes da luz que habita em nós. Podemos colaborar conscientemente com o objetivo final. Estamos criando uma pérola de grande beleza e valor, e saber disso nos dá a coragem e a esperança necessárias para continuar.

Título: referência à canção Lá vou eu, de Rita Lee e Luiz Sérgio Carlini.
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Partilhe suas experiências: Como você tem lidado com esta pressão? Quais as casas de seu mapa envolvidas na oposição?
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26 de mar. de 2010

Dinheiro, pra que dinheiro?... - Saturno em Libra


Plutão em trânsito em Capricórnio continua com seu lento trabalho de demolição das estruturas da sociedade. Este será um trânsito longo, e precisamos ter em mente que Saturno é o regente de Capricórnio. Isso significa que durante todo o trânsito de Plutão, os assuntos relativos aos signos pelos quais Saturno estará transitando serão muito importantes. Saturno tende a restringir e limitar os assuntos referentes ao signo que transita.

O signo de Libra é regido por Vênus, o que significa que a passagem de Saturno por Libra está interferindo com os temas Venusianos: relacionamento, auto-estima, sistema de valores, beleza e dinheiro. Portanto, se você anda preocupado com suas finanças ultimamente, e isso está afetando sua auto-estima, saiba que não é o único.

Saturno está pedindo que reavaliemos todas estas questões, pois é hora de crescer e amadurecer nestas áreas. Como em tudo o mais na vida, cada um reage a esta pressão de acordo com seu grau de consciência.

Aqueles que costumam aquilatar o seu valor pessoal pela quantia de dinheiro que têm, provavelmente estão se encaminhando para um processo depressivo, porque nas condições atuais, nenhuma quantia será suficiente. Os que acreditam que sua beleza física é seu único valor também se encaixam nesta categoria.

Quem acredita que nunca há o suficiente para todos, e que é preciso lutar para amealhar o necessário para si, está se tornando cada vez mais inquieto e agressivo. Os que esbanjam como se não houvesse amanhã podem entrar numa orgia de compras por puro pânico.

Os que agem como crianças, esperando que os pais, seu país, seu deus, tomem as atitudes necessárias, estão se sentindo abandonados, desprotegidos e desvalorizados. Os que se põem na condição de vítimas estão mais oprimidos do que nunca.

Mas, afinal, por que Saturno está interferindo com seu bolso? Porque ele quer que você pare um pouco para pensar. O que é o dinheiro realmente? É um meio de troca. O dinheiro foi criado como uma forma de trocarmos bens e serviços. A energia financeira é neutra, não é boa nem má. Tudo depende da maneira como a utilizamos. Se o dinheiro é um meio de troca, a maneira como lidamos com nosso dinheiro reflete a maneira como nos relacionamos com as pessoas, com o mundo em geral. O que você precisa aprimorar em seus relacionamentos?

Saturno quer que você dê uma boa olhada naquilo que realmente tem importância para você, e no porque desta importância. Qual é a base de seu sistema de valores? O que realmente não pode faltar em sua vida? Como você age, e o que está disposto a fazer, para conseguir o imprescindível?

É hora de fazer uma avaliação honesta: pra que você precisa de dinheiro?

Título: referência à canção Pra que dinheiro, de Martinho da Vila.
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5 de mar. de 2010

Eu não moro mais em mim... - Lua


Se muitas pessoas reprimem sua energia solar, um número ainda maior está desconectado de seus impulsos lunares.

A Lua indica a maneira básica como você expressa suas emoções, o que você precisa para se sentir seguro e "em casa". Se você não satisfaz suas necessidades lunares, o resultado é uma sensação de alienação, de insegurança profunda, de amortecimento. A partir daí surgem as fobias, os ataques de pânico, os comportamentos compulsivos.

Quem não vive seu Sol não se permite ser. Quem não vive sua Lua não se permite sentir. E quem já perdeu o contato com ambos, anda pela vida como um robot, desempenhando seus diferentes papéis e esperando que a morte traga o descanso final.

Mais do que nunca, hoje precisamos honrar nossa bagagem emocional. A vida já é muito difícil sem que você torture a si mesmo. É hora de olhar para dentro, e ver o que este ser humano assustado e inseguro que atende pelo seu nome precisa.

E antes que você fique nervoso com mais uma tarefa a desempenhar, uma boa notícia: a Lua normalmente se satisfaz com gestos muito simples. Pequenas coisas e atitudes no cotidiano podem fazer toda a diferença.

Por exemplo, uma Lua em Touro se sente reconfortada com uma refeição quentinha, uma roupa macia, um sofá confortável. Uma Lua em Sagitário se anima com uma boa caminhada, um bom livro, um bom filme.

Nunca é demais repetir: você é a pessoa mais importante de sua vida. Quando você se for, a vida vai prosseguir, mas você não estará mais participando dela. Portanto, antes de mais nada, cuide de si mesmo. Procure se proporcionar um pouco mais de consolo, um pouco mais de respeito, um pouco mais de alegria.

Não, isto não é egoísmo. É auto-estima. Um recipiente só pode distribuir aquilo que tem dentro de si. Se você se permitir ficar vazio, o que você terá para dar? O mundo precisa da sua contribuição, mas você precisa começar com uma pessoa muito especial: você mesmo.

Título: referência à canção Metade, de Adriana Calcanhotto.
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1 de mar. de 2010

Eu sinto o prazer de ser quem eu sou... - Sol


Na complexidade da vida atual, é fácil perdermos o rumo de casa. Estamos tão ocupados desempenhando os vários papéis que assumimos que não sobra tempo para sermos nós mesmos.

À medida que nossa alienação aumenta, diminui nosso prazer de viver. Esquecemos de observar a beleza que nos cerca, para apenas perceber a poluição. Adiamos indefinidamente o relaxamento e prolongamos o desgaste. Priorizamos o dever e consideramos fútil o gostar. Presos à burocracia, não temos tempo para aqueles que amamos.

Fazemos planos para o ano que vem, o próximo mês, a outra semana. Mas e se não houver amanhã? Enquanto leio, com o coração apertado, sobre os terremotos, tsunamis, enchentes, desmoronamentos e outros desastres naturais, o número de vidas ceifadas me impressiona. E eu não consigo deixar de me perguntar quantas destas vidas foram vividas em sua plenitude. Quantas destas pessoas não foram surpreendidas no meio do planejamento?

Um tema recorrente em meus textos tem sido a necessidade de acordarmos. A vida está acontecendo agora, neste minuto, e ela não espera por ninguém. Ela não aguarda que você tenha tempo, dinheiro, disposição, agenda... E enquanto você planeja, ela passa.

Dê uma boa olhada no espelho e se pergunte quem é esta pessoa. Não olhe para as rugas, a celulite, os cabelos muito lisos ou muito crespos. Olhe nos olhos, e procure encontrar o dono desta casa que você chama de corpo. Se você não faz isso há muito tempo, é provável que esta seja uma experiência difícil. Mas após a estranheza inicial, aos poucos surge o reconhecimento. _Ah, este sou eu! Que saudade de mim...

Mesmo que você saiba que reencarnamos muitas vezes e vivemos várias vidas, ESTA vida é a única que você, este ego, esta personalidade que carrega o seu nome, vai viver. E é importante que este ego se manifeste, se expresse. Você não está vivendo a vida de seus pais, seus filhos, seu artista preferido. Esta é a SUA vida, e cabe a você decidir a melhor maneira de vivê-la.

Sacuda a poeira da acomodação e reavalie sua trajetória. Tenha a coragem de ser o personagem principal do seu filme. Afinal, você não acha que Deus se deu ao trabalho de criá-lo só para fazer figuração, não é?

Título: referência à canção Agora só falta você, de Rita Lee e Luiz Sérgio Carlini.
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13 de out. de 2009

Somos sempre mensageiros, esperando a tua voz... - Urano em Peixes


A humanidade está prestes a dar um grande salto evolutivo. Há vários fatores, atualmente, encorajando o despertar das consciências. É hora de deixarmos de lado as ilusões que temos alimentado há milênios, e começarmos a perceber que a realidade é muito mais complexa do que imaginávamos.

Um dos mecanismos (e, também, uma das conseqüências) deste despertar é a intensificação da sensibilidade. Estamos mais atentos aos efeitos do que ingerimos, nossa audição se perturba mais facilmente com ruídos, nossa visão percebe mais coisas, nossa pele reage rapidamente à irritação. Muitas pessoas relatam estranhas alergias, intolerância a determinados alimentos, zumbido nos ouvidos, perturbação nos olhos. Nosso padrão de sono se modifica, temos insônia ou dormimos demais, ou alternamos entre os dois pólos. Isso sem falar nos sonhos...

Aqueles que estão despertando também estão, de uma maneira ou de outra, desenvolvendo o que se costuma chamar de "sexto sentido". As possibilidades são muitas. Alguns têm sonhos premonitórios, ou que sugerem lembranças de outras vidas. Outros conseguem "ver" além dos véus. Outros, "sentem" presenças ou manifestações.

Muitos estão procurando os meios de estudar, compreender e utilizar, de maneira responsável e útil, estes dons. Mas ainda há os que têm receio "destas coisas", os que têm medo de ser diferentes, de ir além do que é rotulado como "normal". Nos dois casos, é necessário cautela.

Há vários charlatões dispostos a comandar sua vida, se você o permitir. Por isso, leia muito, pesquise, questione, compare impressões com pessoas de sua confiança, que tenham mais experiência que você. Antes de freqüentar algum curso ou reunião, informe-se cuidadosamente sobre o local. E, sempre, respeite sua intuição e seus limites. Se você não se sentir seguro ou à vontade com alguma prática ou prescrição, não a adote. Saiba dizer não.

Estamos, aos poucos, desenvolvendo novos sentidos e habilidades. Mas isso não nos exime de nosso livre arbítrio, nem da responsabilidade por nossas decisões. Bom senso, pensamento crítico e discernimento são elementos indispensáveis na nova consciência. Nosso alvo é ampliar nossa consciência individual e coletiva, e não repetir os erros de tantos que já seguiram cegamente supostos "mestres" que eram movidos pela ambição e sede de poder (ou até por uma psicose).

Então, se você ultimamente anda psicografando, canalizando, incorporando entidades, tendo premonições, contatando extra-terrestres, tendo lembranças de vidas passadas, praticando telepatia, viagem astral, etc... procure ao mesmo tempo manter os pés no chão. Observe, teste, pergunte, analise as respostas.

Mas, acima de tudo, lembre-se: o seu objetivo é difundir a luz. Portanto, qualquer proposta que vá contra os princípios mais básicos do amor e da fraternidade deve acionar o sinal de alerta.

Título: referência à canção Dona, de Sá e Guarabyra.
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9 de out. de 2009

Acorda, meu amor, é hora de trabalhar... - Saturno


O conceito de responsabilidade está vinculado ao planeta Saturno. Teoricamente, à medida que crescemos, amadurecemos, e vamos aos poucos assumindo maiores responsabilidades, até sermos plenamente responsáveis por nossas atitudes. Mas basta um olhar ao redor para perceber que, na prática, as coisas não ocorrem bem assim... Há pré-adolescentes que parecem carregar o peso do mundo nos ombros, e pessoas com mais de cinqüenta anos de idade que ainda agem como moleques irresponsáveis.

A população mundial pode ser dividida, basicamente, em quatro tipos de pessoas. Uma parcela se preocupa apenas em acumular poder. Para elas, o que importa é saber como controlar e manipular os outros, de forma a atingir suas metas. Na mente destas pessoas, o mundo inteiro está em perpétua dívida para com elas. Elas possuem todos os direitos, mas nenhum dever. Sempre que a vida, de alguma maneira, parece cobrar um comportamento mais adulto ou responsável, elas se sentem injustiçadas. E, claro, tratam de encontrar um bode expiatório para carregar a culpa pelo ocorrido.

Um segundo tipo passa pela vida correndo atrás do prazer e da alegria. O mundo é um imenso parque de diversões, e tudo que importa é a próxima aventura. Claro que há coisas chatas como pagar as contas ou cumprir prazos, mas os chatos do mundo que se preocupem com isso. Eles são muito especiais para perder tempo com mesquinharias...

A terceira categoria quer apenas viver em paz. Seu lema é evitar confusão a todo custo. Até cumprem com seus deveres e obrigações, mas fazem isso mais como uma forma de contornar os problemas do que por uma verdadeira consciência de sua participação no todo. Se deixados à própria sorte, sem pressão de nenhum tipo, ficarão alegremente à margem, dedicando-se a seus projetos particulares.

O quarto tipo sente uma necessidade intensa de fazer alguma coisa, contribuir de alguma forma, criar um mundo melhor. Em qualquer ambiente ou situação, estão sempre procurando maneiras de aprimorar seu desempenho. Estas pessoas procuram pelas falhas nas estruturas, não para tirar vantagem delas ou para culpar alguém (como o primeiro tipo), não para ganhar alguma recompensa (como o segundo tipo), nem para evitar incômodos (como o terceiro). Elas ficam atentas às falhas para procurar corrigi-las, pois acreditam que têm uma responsabilidade para consigo mesmas e para com a sociedade.

Estas pessoas têm o objetivo de tornar o mundo um lugar melhor para os que vierem depois delas. Elas não se encontram no planeta a passeio, elas vieram a trabalho. E, como trabalhadores comprometidos com um ideal, não se importam de arregaçar as mangas e pôr mãos à obra. Elas sabem que o tempo urge, e há muito a ser realizado. Enquanto as crianças ao seu redor se agitam em seus jogos de guerra, gincanas e esconde-esconde, elas continuam, serenamente, prestando serviço. Afinal de contas, já são adultas.

Saturno, em trânsito, mudará de signo no final do mês. Novas questões serão trazidas à tona para serem trabalhadas. Em que grupo você vai estar?

Título: referência à canção Bom dia, de Gilberto Gil e Nana Caymmi.
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17 de set. de 2009

Eu sou a luz das estrelas...


Cada ser humano é um universo em si mesmo. Cada um de nós é uma centelha divina, plena de recursos, na maioria inexplorados. Andamos pela vida às cegas, desconectados desta centelha interior, e o resultado desta cegueira pode ser visto em nossa sociedade.

Esquecemos nossas origens, esquecemos quem realmente somos. Vagamos ao léu, na esperança de que algo, ou alguém, finalmente nos ancore. Procuramos fora de nós mesmos a resposta que se encontra em nosso interior.

Como recuperar esta conexão? Há muitas opções, cada uma oferecendo uma atração particular a determinado tipo de personalidade. O que me atrai é a astrologia. A linguagem simbólica, para mim, expressa o inexprimível. A idéia de possuir um mapa do caminho, um roteiro de viagem, é fascinante.

O mapa, para mim, funciona como um manual de instruções. Ele descreve a maravilhosa caixa de ferramentas que tenho à minha disposição, bastando que eu opte por utilizá-la. Cada pequeno detalhe do mapa indica uma habilidade multifacetada, que eu posso explorar como me apetecer. Quero apenas um uso básico, para o dia-a-dia? Tudo bem, a ferramenta se presta a isso, e continua ali na caixa, caso um dia um mude de idéia. Quero me especializar no seu uso? Tudo bem, posso ir adestrando minha capacidade a níveis cada vez mais complexos.

Tenho livre arbítrio. Eu escolho o nível de competência que quero desenvolver. Eu escolho o nível de consciência que quero atingir. Posso ser apenas alguém que quebra um galho, quando algo precisa ser pregado, ou posso me tornar uma exímia carpinteira. Mas, com meu mapa nas mãos, uma coisa não voltarei a ser: alguém sem rumo.

Tudo o que faz parte de sua caixa de ferramentas é seu. Tudo foi conquistado a duras penas, em muitas encarnações. Seria uma pena deixar tudo isso enferrujando, aguardando uma próxima oportunidade. Use os dons que você possui. Ninguém mais pode fazer isso por você.

Título: referência à canção Gita, de Paulo Coelho e Raul Seixas.
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15 de set. de 2009

Daria tudo por meu mundo e nada mais... - casa 12


Por mais que lutemos, há épocas em que a luta parece perdida. Nos falta fôlego, e um cansaço enorme se instala. O menor esforço torna-se uma agonia, e tudo o que queremos é ficar bem quietinhos, esperando passar a tontura de rodar neste carrossel que chamamos de vida.

Nestas horas, amigos bem intencionados podem sugerir que devemos nos animar, partindo do pressuposto que o que sentimos é apenas um cansaço passageiro. Mas o sentimento a que me refiro aqui é muito mais profundo, é como que uma tristeza da alma, uma melancolia que parece vir das raízes do nosso ser.

Como sempre, a solução aqui é ouvir o que seu coração está pedindo e procurar, na medida do possível, atendê-lo. Conceder-se uma pausa para reflexão. Dar-se ao direito de ficar só. Por um tempo, descer de nosso cavalo branco e não procurar salvar o mundo. Passar algum tempo em silêncio e quietude, sem agir, simplesmente sendo.

Nossa alma às vezes precisa de alimento. E este alimento só pode ser encontrado no nosso refúgio particular. Como cada ser humano é único, este refúgio varia de pessoa para pessoa. Mas todos temos um ritual, uma rotina que nos consola e nos fortalece, aliviando nossas dores e nos tornando capazes de retomar a labuta.

Nosso santuário, o local aonde vamos para nos refazer, é nossa casa 12. Ali ficamos frente a frente com nossa bagagem cármica, e nela está incluída toda a sabedoria que acumulamos em vidas anteriores. Ali nos tornamos pequenos e frágeis novamente, e podemos permitir que um Poder Maior que o nosso nos acolha e nos console. Ali ficamos em silêncio, até finalmente sermos capazes de ouvir o que nossa alma está dizendo.

E ali, aos poucos, vamos sendo capazes de olhar o mundo de um ponto de vista mais elevado. Vemos a pequenez de nossos problemas, lutas e pontos de vista. Percebemos como tudo é relativo e transitório. Compreendemos que isto também, vai passar. E, finalmente, conseguimos abrir mão. Soltar todas as dores, angústias, desejos, ansiedades. E transcender.

Cara lavada, alma limpa, estamos prontos para cavalgar novamente.

Título: referência à canção Meu mundo e nada mais, de Guilherme Arantes.
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13 de set. de 2009

Quero o abrigo do teu abraço...


Vivemos num mundo mergulhado na dualidade. Claro/escuro, quente/frio, seco/molhado, branco/preto. Compreendemos os conceitos em função de seus opostos, e na época atual, a tensão entre estes opostos está cada vez mais acentuada.

Saturno em Virgem está formando uma oposição exata à Urano em Peixes durante o período de 10 a 17 de setembro (ver Nem tanto ao mar, nem tanto à terra), intensificando o desconforto.

A batalha entre a luz e as trevas está em pleno andamento, e cada ser humano no planeta está sentindo a urgência interior que clama por um posicionamento. Afinal, quem é você? De que lado você está?

Antes de responder, é importante lembrar que, por vivermos numa realidade dual, tendemos a projetar no(s) outro(s) tudo aquilo que nos incomoda. Mesmo o mais ferrenho criminoso tende a pensar que está corrigindo alguma injustiça que foi cometida contra ele. O impulso para procurar um bode expiatório, responsável por nossas agruras e sofrimentos, é universal.

Então, antes de nos proclamarmos "seres de luz" e sairmos por aí dizimando os "seres das trevas", seria interessante darmos uma boa olhada dentro de nós mesmos. Assim como a luz, a escuridão vive dentro de nós... e o palco principal desta guerra também.

Então, como guerrear? Como derrotar as trevas internas? Antes de mais nada, compreendendo que o objetivo não é "derrotar", mas sim entender, aceitar, perdoar e integrar nosso lado mais escuro.

É impossível viver num planeta como o nosso sem algum tipo de imperfeição. A perfeição absoluta, a luz plena, brilha com tanta intensidade, numa freqüência tão elevada, que a matéria é incapaz de contê-la. No entanto, somos ensinados, desde pequenos, que somos "culpados" por nossos erros (e pelos erros de nossos pais e até de um certo Adão).

Como aprender sem errar? Observe um bebê aprendendo a sentar. Ele faz um esforço tremendo por um resultado que dura alguns segundos, e então começa a escorregar, para um lado ou para o outro. E, enquanto escorrega, ele ri. Para aquele bebê, ainda não contaminado pelo conceito de culpa, o ato de aprender, e os erros envolvidos no processo, são divertidos! Ele não se julga um mau bebê por escorregar umas tantas vezes até aprender a sentar sozinho...

É esta inocência que precisamos, urgentemente, recuperar. Ao assimilar que os erros são parte indispensável do processo de aprendizagem, nós superamos a culpa e nos capacitamos a aceitar e perdoar nossas imperfeições. Ao abraçarmos nossa parte "escura", o alívio por sermos finalmente amados por inteiro toma conta de nós. E este alívio tende a transbordar, atingindo a todos ao nosso redor, num abraço cósmico.

Este abraço tem um nome: compaixão. E esta é a única forma de vencer esta batalha, dentro e fora de si mesmo. Abrace sua criança interior, e mostre a ela o quanto ela é valente por tentar, sempre, aprender.

Título: referência à canção Cruzada, de Tavinho Moura e Márcio Borges.
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17 de ago. de 2009

No Corcovado, quem abre os braços sou eu... - o Meio do Céu


Cada ser humano tem uma contribuição a oferecer à coletividade.

Assim como não existem dois flocos de neve iguais, não há duas pessoas com a mesma constituição. Cada um de nós é uma célula única, com dons muito específicos a serem desenvolvidos e partilhados. A humanidade é uma imensa colméia, onde cada abelha tem seu papel a cumprir. Ninguém é dispensável ou inútil. Ninguém nasce por engano. Ninguém parte antes da hora.

Por mais que nossos caminhos muitas vezes se cruzem com outros, temos uma trajetória própria, um objetivo que só cabe a nós atingir. Alguns têm uma meta mais modesta, outros estão destinados a influenciar profundamente a sociedade em que estão inseridos. Mas independentemente do tamanho de nossas tarefas, todos sentimos o impulso interior em direção à realização pessoal.

O planeta Terra possui uma imensa variedade de vida mineral, vegetal e animal, cada uma com sua função. Os seres humanos também variam grandemente em seu grau de consciência, inteligência e capacidade de ação. Os que ainda se movem inconscientemente pela vida dão sua contribuição também de forma inconsciente, muitas vezes deixando de atingir sua plena capacidade. Aqueles que já estão despertos procuram contribuir de forma eficiente e ativa, evitando desperdiçar suas oportunidades.

E assim vamos avançando, lentamente, em direção a uma maior evolução planetária. Muitas vezes nos impacientamos com nossos companheiros mais lentos, esquecendo que nós também um dia fomos lerdos no aprender. Nossa arrogância às vezes nos impede de perceber que cabe a nós abrir o caminho para que os mais fracos possam avançar com mais facilidade.

Com uma caravana tão longa, os tropeços e retrocessos são inevitáveis. Nestas horas, são necessárias a força e a coragem para levantar novamente e recomeçar. Quem cai necessita de incentivo e de uma mão amiga. Seja esta mão, pois mais adiante na caminhada talvez seja você quem precise de ajuda.

Ninguém é uma ilha. Estamos juntos nesta jornada, e o sucesso de cada um é a conquista de todos nós. Cada ser que descobre sua luz interior diminui a escuridão em que todos nos encontramos. Cada foquinho conta. Juntos, iluminaremos o mundo.

O que você vai ser quando crescer?
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A casa 10 no mapa natal está relacionada com nossa posição dentro da sociedade, aquilo que queremos alcançar. Por extensão, trata de nossa profissão e status social.

Título: referência à canção Paralelas, de Belchior.
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15 de ago. de 2009

Espelho, espelho meu... - casa 7


Eu comporto multidões.

Tenho milhares de facetas, muitas delas incongruentes entre si.

Posso ir de um extremo a outro em menos de um segundo, e mesmo assim continuar sendo eu mesma.

Sou luz e escuridão, bela e fera, compassiva e cruel, humilde e arrogante, generosa e egoísta.

Sou um paradoxo ambulante aguardando para ser decifrado.

Vivo num mundo que exige rótulos, portanto me esforço para me compartimentar.

Seleciono algumas peles, e outras guardo no baú.

Mas é doloroso só expor partes de mim mesma.

O baú começa a pesar na memória, e os meus pedaços descartados teimam em vir à tona.

A pressão se torna tão intensa que quase não consigo mais respirar.

E então... mágico alívio!

Basta que eu lance sobre você tudo aquilo que não posso viver em mim.
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A casa 7 (ou Descendente) no mapa natal mostra como vemos o outro, o que projetamos no outro, e, por extensão, o que esperamos de um parceiro.

Título: referência ao conto Branca de Neve, dos Irmãos Grimm.
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7 de ago. de 2009

E nunca mais eu tive medo da porteira... - casa 8


Quando pequena, ela foi ensinada a partilhar. Dividir a água, o pão, os pertences e os ensinamentos com quem estivesse ao seu lado. E, aos poucos, aprendeu a alegria que vem de um coração aberto para acolher o outro.

Quando jovem, foi ensinada a gozar. Envolver o outro num abraço íntimo, permitindo que todas as máscaras se dissolvessem. E, aos poucos, aprendeu a intensidade que vem de um corpo aberto para acolher o outro.

Quando madura, foi ensinada a abrir mão. Permitir que o outro se vá quando é chegada a sua hora. E, aos poucos, aprendeu que a tristeza da perda é proporcional à felicidade da parceria.

E quando o sofrimento parecia ter feito guarida permanente em seu coração, foi ensinada a enxergar além do véu. E, aos poucos, a imensa beleza da vida que se perpetua através do amor preencheu todo seu ser, aplacando a sede de sua alma.

Renovada, ela aprendeu a abraçar a vida de peito aberto, não mais limitada por medos ou preconceitos, livre finalmente para expressar seu ser em toda plenitude.

E mais um anjo ganhou suas asas na Terra.
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No mapa natal, a casa 8 está relacionada aos valores partilhados com os outros, ao sexo, à morte e ao renascimento.

Título: referência à canção Avôhai, de Zé Ramalho. 
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5 de ago. de 2009

E se falasses magia, sonho e fantasia... - casa 3


Que a luz guie teus passos.

Que tua mente saiba discernir o real do ilusório, o eterno do temporário, o valioso do vulgar.

Que tua mão seja efetiva ao socorrer, forte ao amparar, suave ao confortar.

Que teu coração tenha a serenidade e a alegria de quem já encontrou seu caminho.

Que teus olhos percebam a verdadeira beleza.

Que tua voz só se levante para abençoar.

Que você seja um instrumento da paz.

.....

As palavras têm força criativa, principalmente quando pronunciadas com intenção. Há milênios, usamos palavras na invocação religiosa, através de orações, mantras, pontos cantados, etc.

Entretanto, a humanidade ainda não se deu conta de que a palavra falada tem um grande impacto em nossa realidade. Descuidadamente, seguimos pela vida falando "da boca para fora", sem avaliar as conseqüências do que dizemos. E, dia a dia, criamos exatamente o que gostaríamos de evitar.

Vivemos numa época em que as comunicações se fazem cada vez mais rápidas. Podemos nos comunicar instantaneamente com pessoas do outro lado do mundo. Mas até que ponto estamos sabendo como desfrutar desta oportunidade?

Devido à extrema dualidade que vivenciamos, as mesmas invenções que beneficiam milhares de pessoas também são utilizadas para disseminar o ódio, o preconceito e o crime.

A palavra, falada ou escrita, pode construir ou minar, elevar ou degradar, curar ou adoecer. Cabe a cada um escolher como utilizar este recurso, bem como colher os frutos daquilo que semeou.

Que tipo de semente você está plantando?
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No mapa natal, a casa 3 está relacionada com a forma como pensamos e nos comunicamos, e por extensão, com nosso meio ambiente imediato.

Título: referência à canção Bandoleiro, de Lucina e Luli.
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2 de ago. de 2009

E não ter cantos escuros pra guardar os meus segredos... - casa 12


Ao longo de nossa caminhada pela vida, vamos acumulando bagagens.

Uma lembrancinha aqui, outra ali, um presente pra fulano, uma muda de roupa pra enfrentar aquele clima diferente, roupa de banho, equipamento de mergulho, máquina fotográfica...

Quando nos damos conta, estamos carregando tanta tralha que apenas o pensamento de dar mais um passo nos deixa cansados. Talvez tenhamos a brilhante idéia de alugar um depósito para guardar nossos pertences, para que possamos novamente caminhar desimpedidos.

Entretanto, se não mudarmos nosso padrão de comportamento, em pouco tempo teremos juntado um volume igual ou superior ao que carregávamos antes, e então, repetiremos todo o ciclo. E, aos poucos, vamos acrescentando às nossas despesas o ônus dos aluguéis dos depósitos.

Em algum momento, teremos que parar para reavaliar nossa situação. Até que ponto o que acumulamos é realmente necessário? O que é útil não deveria ser levado conosco? O que fazer com aquilo que não nos serve mais?

Limpar armários empoeirados pode não ser uma tarefa agradável. Há coisas que preferíamos não ter que recordar. Há situações que nos ferem ou embaraçam até hoje. Mesmo as boas lembranças podem ferir, se hoje nossa realidade já não é tão prazerosa.

Mas qual é a alternativa? Parar de caminhar? Continuar caminhando com todo este peso no bolso, nas costas ou na consciência? Fazer com que outros carreguem o peso por nós?

Quando chegamos a este ponto da jornada, a única alternativa viável é realmente uma faxina geral. Por mais desagradável que seja este processo em si, o resultado sempre vale a pena.

Poder andar novamente com passos leves, cabeça erguida e sem preocupações? Há quanto tempo você não sabe o que é isso?

É tempo de limpeza.
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No mapa natal, a casa 12 está relacionada com o inconsciente e, por extensão, com nosso carma.

Título: referência à canção Mudanças, de Vanusa e Sérgio Sá.
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27 de jul. de 2009

E minha barriga livre, pra gerar seu filho... - casa 5


Todo ser humano possui dentro de si o impulso para criar.

Alguns manifestam este impulso de maneira artística, criando canções, pinturas, esculturas, etc. Outros, criam novas tecnologias, metodologias, estratégias. Alguns criam filhos. Outros, criam pequenas coisas no cotidiano, como uma nova receita de bolo.

Algumas criações se tornam famosas, atraindo a atenção mundial. Outras, passam despercebidas no tumulto da vida moderna.

A criatividade pode ser utilizada para alterar profundamente o rumo da humanidade, ou simplesmente para alegrar o seu dia. Independente do alcance de suas criações, o que realmente importa é o ato de criar, em si. Se você parar para observar, perceberá que nenhuma recompensa ou reconhecimento que venha a receber devido ao que criou se iguala à satisfação sentida ao expressar este impulso.

Quando este caminho é bloqueado, caímos em depressão e nos sentimos sem valor. Quando reconhecemos e honramos nossa criatividade, aprendemos a respeitar a nós mesmos.

Na sociedade materialista em que vivemos, a criatividade tende a ser medida e valorizada na razão direta em que gera lucro, fama ou poder. Assim, a maioria das pessoas, se perguntada, dirá que não é criativa.

Estamos nos habituando a projetar nosso potencial criativo nos famosos do momento. A arte, como um todo, vive um momento de mesmice, em que se reciclam velhos conceitos. A tecnologia depende da aprovação de grandes grupos para poder ser implantada. A criação de filhos é desprezada como uma atividade "primária" e típica de países de terceiro mundo (seja lá o que for que isso signifique). E o ser humano sente-se cada vez mais impotente.

Nossa potência reside na nossa capacidade de criar. Temos que reconhecer esta capacidade dentro de nós mesmos.

Somos produto da Criação. Cada um de nós é uma pequena obra de arte, destinada a criar beleza e harmonia. É hora de reivindicarmos nossa herança.
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A casa 5 trata da criatividade em todas as suas manifestações, e por extensão, o que nos dá prazer, seja um romance ou um hobby.

Título: referência à canção Mãos de afeto, de Ivan Lins e Vitor Martins.
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21 de jul. de 2009

Abra suas asas, solte suas feras...


Do mesmo modo que um mapa descreve uma determinada área do mundo, o mapa natal descreve a sua paisagem interior. Ele mostra as montanhas e seus picos, os vales, os rios e as pontes que os cruzam, os pântanos e vulcões.

Para facilitar o estudo e a compreensão de seu mapa, nós costumamos isolar uma ou outra faceta, para que ela possa ser analisada a fundo. Estudar o papel de Saturno na sua vida, por exemplo, seria como analisar uma montanha, observando sua base, composição mineral, flora, fauna, dimensões, etc.

Mas após esmiuçar todos os detalhes referentes a esta montanha, é importante que não percamos de vista que ela não ocorre no vácuo, ela faz parte de uma paisagem muito mais ampla. Se você ficar obcecado com a idéia de galgar a montanha, pode não perceber a poça d'água que se encontra à sua frente, e encharcar seu calçado, tornando a caminhada bem mais desconfortável...

Após isolar as partes de seu mapa para melhor compreendê-lo, é fundamental tornar a unir estas peças: perceber que seu Saturno, ou sua Lua, são partes de um todo coerente, funcional e orgânico: você.

Assim como num dado momento no seu corpo físico diferentes órgãos podem se encontrar em diferentes estágios de ação ou repouso, de vitalidade ou doença, no seu mapa os planetas também interagem o tempo todo. Não há como isolar uma parte da outra. Podemos, sim, focar nossa atenção mais num determinado aspecto do que em outro, assim como você pode resolver executar um determinado exercício físico, movimentando a parte superior do tronco, por exemplo. Mas o grau de concentração, eficiência e progresso que você atinge neste exercício depende da saúde e integridade de todo seu corpo.

O objetivo da astrologia é fornecer uma ferramenta para que você possa explorar o seu mundo interior. Mas é importante que você não se perca nesta exploração, e sim traga consigo seu recém adquirido auto conhecimento para sua vida diária, enriquecendo e transformando a si mesmo e aqueles que convivem com você.

Todo conhecimento que não é colocado em prática é inútil.

Saturno em trânsito por Virgem valoriza o que é útil e insiste no correto aproveitamento do tempo.

Então, sacuda sua "bruxa interior" adormecida, tire o pó da sua vassoura, porque há muito trabalho a ser feito.

Título: referência à canção Dancin' Days, de Nelson Motta e Rubens Queiroz.
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