Quando pequena, ela foi ensinada a partilhar. Dividir a água, o pão, os pertences e os ensinamentos com quem estivesse ao seu lado. E, aos poucos, aprendeu a alegria que vem de um coração aberto para acolher o outro.
Quando jovem, foi ensinada a gozar. Envolver o outro num abraço íntimo, permitindo que todas as máscaras se dissolvessem. E, aos poucos, aprendeu a intensidade que vem de um corpo aberto para acolher o outro.
Quando madura, foi ensinada a abrir mão. Permitir que o outro se vá quando é chegada a sua hora. E, aos poucos, aprendeu que a tristeza da perda é proporcional à felicidade da parceria.
E quando o sofrimento parecia ter feito guarida permanente em seu coração, foi ensinada a enxergar além do véu. E, aos poucos, a imensa beleza da vida que se perpetua através do amor preencheu todo seu ser, aplacando a sede de sua alma.
Renovada, ela aprendeu a abraçar a vida de peito aberto, não mais limitada por medos ou preconceitos, livre finalmente para expressar seu ser em toda plenitude.
E mais um anjo ganhou suas asas na Terra.
-----------
No mapa natal, a casa 8 está relacionada aos valores partilhados com os outros, ao sexo, à morte e ao renascimento.
Título: referência à canção Avôhai, de Zé Ramalho.
-----------------
Partilhe suas experiências: Você tem conseguido acessar e expressar as energias de sua casa 8? Qual a situação desta casa no seu mapa?
----------------------
Você quer fazer seu mapa astral? Preencha e envie o formulário "Fale com Mara", no alto da coluna à direita, solicitando maiores informações.