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1 de mai. de 2014

Em nome do pai... - Saturno quadratura Sol


Sempre admirei a energia de S. Zé Pilintra. Sua curimba é uma das coisas mais bonitas de se ver. E não é que um destes dias, naqueles "acasos" providenciados pelo Alto, tive a oportunidade de incorporar um dos seus Malandros? Corpo travado e duro, fiz o possível para permitir a passagem daquela energia tão linda e tão leve... Ao voltar para a corrente, vendo S. Zé tão feliz ainda girando no Meio, as lágrimas vieram com tudo, e chorei nos braços de Maria Molambo, me desculpando pelas lágrimas, sem nem saber direito porque estava chorando.

E hoje me peguei pensando em meu pai. Confesso que nestes últimos oito anos raramente penso nele. Mas hoje fiquei lembrando. Blusa decotada ou saia curta não podia. Cabelo comprido não podia. Aula de arte não podia. Blusa vermelha ou esmalte vermelho, nem pensar, era coisa de prostituta. E eu com toda esta energia cigana, estrangulada, no peito.

Precisava sufocar tanto, pai? Claro que responsabilidade, dever, seriedade, respeito, são conceitos importantes e necessários. Mas não dava pra ensinar de outro jeito? Tanta repressão, tanta frieza, tanta culpa incutida, pra que? Tanto esforço em busca de uma frase que nunca veio: "tenho orgulho de você, filha". E resultando numa sensação de nunca fazer o suficiente, de nunca ser boa o suficiente.

Mas uma coisa boa vem de toda esta exigência. Eu aprendi disciplina. Eu sei que, dada a oportunidade, eu vou tentar incorporar de novo, e de novo. E quem sabe, um dia, eu consiga deixar esta energia fluir como se eu tivesse nascido pra isso, como se fosse a coisa mais natural do mundo pra mim.

Eu lembro como você amava seus canários, como voltava orgulhoso das feiras quando algum deles era premiado. Mas sabe, pai, tem uma coisa que você nunca compreendeu. Pássaro que canta mais bonito é aquele que é livre.

Título: referência ao filme In the name of the father, de Jim Sheridan, 1993.
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30 de out. de 2009

Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa... - Saturno em Libra


Libra traz à tona a necessidade de formar associações.

Para conseguir estabelecer uma parceria, você precisa ser capaz de cativar o outro. Na sociedade atual, o sentido de Vênus (planeta regente do signo de Libra) tem sido pervertido (ver Quando Vênus adoece parte um, dois e três). Muitos acreditam que para formar um relacionamento bem sucedido, é necessário muito dinheiro, uma beleza artificial e maneiras politicamente corretas (que não destoem do tema em moda no momento).

No momento da sedução, procuramos mostrar o que consideramos mais atraente em nós mesmos. Polimos as camadas externas, e é esta superfície reluzente que o outro vê. Tentando iludir o outro, enganamos a nós mesmos, pensando que o que conta é a aparência.

Entretanto, na convivência diária, é impossível manter tantos conteúdos escondidos nas sombras. Aos poucos, nossa verdadeira identidade, com todas as suas imperfeições, começa a aflorar. E neste momento o outro, aturdido, se pergunta quem é o estranho que está diante dele. E nós, inadvertidamente, confirmamos o que suspeitávamos desde o começo: não somos dignos de ser amados.

Precisamos urgentemente rever nossos conceitos de parceria. Quando formamos uma associação com alguém, levamos conosco não uma fachada artificial que necessita constante supervisão, mas sim a totalidade de quem somos. Entramos na relação com nossas qualidades e defeitos, nossa coragem e nossas inseguranças, nossa capacidade e nossa impotência. Não há como fragmentar a psique (ou o mapa) e oferecer apenas uma parcela de nós. Nem como aceitar apenas um pedaço do outro.

O ser humano é maravilhosamente complexo, e nossos relacionamentos trazem a oportunidade de desvendarmos quem realmente somos. Refletido nos olhos do outro, eu finalmente me enxergo. Através do amor e da aceitação do outro, eu aprendo a me amar.

Saturno, o professor, inicia agora a sabatina das questões Venusianas. A humanidade vai ser levada a rever seus conceitos. Está na hora de aprendermos o que é amor.

O que você tem a oferecer num relacionamento?

Título: referência ao livro Le Petit Prince, de Antoine de Saint-Exupéry.
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17 de set. de 2009

Eu sou a luz das estrelas...


Cada ser humano é um universo em si mesmo. Cada um de nós é uma centelha divina, plena de recursos, na maioria inexplorados. Andamos pela vida às cegas, desconectados desta centelha interior, e o resultado desta cegueira pode ser visto em nossa sociedade.

Esquecemos nossas origens, esquecemos quem realmente somos. Vagamos ao léu, na esperança de que algo, ou alguém, finalmente nos ancore. Procuramos fora de nós mesmos a resposta que se encontra em nosso interior.

Como recuperar esta conexão? Há muitas opções, cada uma oferecendo uma atração particular a determinado tipo de personalidade. O que me atrai é a astrologia. A linguagem simbólica, para mim, expressa o inexprimível. A idéia de possuir um mapa do caminho, um roteiro de viagem, é fascinante.

O mapa, para mim, funciona como um manual de instruções. Ele descreve a maravilhosa caixa de ferramentas que tenho à minha disposição, bastando que eu opte por utilizá-la. Cada pequeno detalhe do mapa indica uma habilidade multifacetada, que eu posso explorar como me apetecer. Quero apenas um uso básico, para o dia-a-dia? Tudo bem, a ferramenta se presta a isso, e continua ali na caixa, caso um dia um mude de idéia. Quero me especializar no seu uso? Tudo bem, posso ir adestrando minha capacidade a níveis cada vez mais complexos.

Tenho livre arbítrio. Eu escolho o nível de competência que quero desenvolver. Eu escolho o nível de consciência que quero atingir. Posso ser apenas alguém que quebra um galho, quando algo precisa ser pregado, ou posso me tornar uma exímia carpinteira. Mas, com meu mapa nas mãos, uma coisa não voltarei a ser: alguém sem rumo.

Tudo o que faz parte de sua caixa de ferramentas é seu. Tudo foi conquistado a duras penas, em muitas encarnações. Seria uma pena deixar tudo isso enferrujando, aguardando uma próxima oportunidade. Use os dons que você possui. Ninguém mais pode fazer isso por você.

Título: referência à canção Gita, de Paulo Coelho e Raul Seixas.
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17 de ago. de 2009

No Corcovado, quem abre os braços sou eu... - o Meio do Céu


Cada ser humano tem uma contribuição a oferecer à coletividade.

Assim como não existem dois flocos de neve iguais, não há duas pessoas com a mesma constituição. Cada um de nós é uma célula única, com dons muito específicos a serem desenvolvidos e partilhados. A humanidade é uma imensa colméia, onde cada abelha tem seu papel a cumprir. Ninguém é dispensável ou inútil. Ninguém nasce por engano. Ninguém parte antes da hora.

Por mais que nossos caminhos muitas vezes se cruzem com outros, temos uma trajetória própria, um objetivo que só cabe a nós atingir. Alguns têm uma meta mais modesta, outros estão destinados a influenciar profundamente a sociedade em que estão inseridos. Mas independentemente do tamanho de nossas tarefas, todos sentimos o impulso interior em direção à realização pessoal.

O planeta Terra possui uma imensa variedade de vida mineral, vegetal e animal, cada uma com sua função. Os seres humanos também variam grandemente em seu grau de consciência, inteligência e capacidade de ação. Os que ainda se movem inconscientemente pela vida dão sua contribuição também de forma inconsciente, muitas vezes deixando de atingir sua plena capacidade. Aqueles que já estão despertos procuram contribuir de forma eficiente e ativa, evitando desperdiçar suas oportunidades.

E assim vamos avançando, lentamente, em direção a uma maior evolução planetária. Muitas vezes nos impacientamos com nossos companheiros mais lentos, esquecendo que nós também um dia fomos lerdos no aprender. Nossa arrogância às vezes nos impede de perceber que cabe a nós abrir o caminho para que os mais fracos possam avançar com mais facilidade.

Com uma caravana tão longa, os tropeços e retrocessos são inevitáveis. Nestas horas, são necessárias a força e a coragem para levantar novamente e recomeçar. Quem cai necessita de incentivo e de uma mão amiga. Seja esta mão, pois mais adiante na caminhada talvez seja você quem precise de ajuda.

Ninguém é uma ilha. Estamos juntos nesta jornada, e o sucesso de cada um é a conquista de todos nós. Cada ser que descobre sua luz interior diminui a escuridão em que todos nos encontramos. Cada foquinho conta. Juntos, iluminaremos o mundo.

O que você vai ser quando crescer?
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A casa 10 no mapa natal está relacionada com nossa posição dentro da sociedade, aquilo que queremos alcançar. Por extensão, trata de nossa profissão e status social.

Título: referência à canção Paralelas, de Belchior.
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Partilhe suas experiências: Como você tem contribuído para uma sociedade melhor? Qual a situação de sua casa 10?
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15 de ago. de 2009

Espelho, espelho meu... - casa 7


Eu comporto multidões.

Tenho milhares de facetas, muitas delas incongruentes entre si.

Posso ir de um extremo a outro em menos de um segundo, e mesmo assim continuar sendo eu mesma.

Sou luz e escuridão, bela e fera, compassiva e cruel, humilde e arrogante, generosa e egoísta.

Sou um paradoxo ambulante aguardando para ser decifrado.

Vivo num mundo que exige rótulos, portanto me esforço para me compartimentar.

Seleciono algumas peles, e outras guardo no baú.

Mas é doloroso só expor partes de mim mesma.

O baú começa a pesar na memória, e os meus pedaços descartados teimam em vir à tona.

A pressão se torna tão intensa que quase não consigo mais respirar.

E então... mágico alívio!

Basta que eu lance sobre você tudo aquilo que não posso viver em mim.
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A casa 7 (ou Descendente) no mapa natal mostra como vemos o outro, o que projetamos no outro, e, por extensão, o que esperamos de um parceiro.

Título: referência ao conto Branca de Neve, dos Irmãos Grimm.
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Partilhe suas experiências: O que você procura em seus relacionamentos? Qual a situação de sua casa 7?
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7 de ago. de 2009

E nunca mais eu tive medo da porteira... - casa 8


Quando pequena, ela foi ensinada a partilhar. Dividir a água, o pão, os pertences e os ensinamentos com quem estivesse ao seu lado. E, aos poucos, aprendeu a alegria que vem de um coração aberto para acolher o outro.

Quando jovem, foi ensinada a gozar. Envolver o outro num abraço íntimo, permitindo que todas as máscaras se dissolvessem. E, aos poucos, aprendeu a intensidade que vem de um corpo aberto para acolher o outro.

Quando madura, foi ensinada a abrir mão. Permitir que o outro se vá quando é chegada a sua hora. E, aos poucos, aprendeu que a tristeza da perda é proporcional à felicidade da parceria.

E quando o sofrimento parecia ter feito guarida permanente em seu coração, foi ensinada a enxergar além do véu. E, aos poucos, a imensa beleza da vida que se perpetua através do amor preencheu todo seu ser, aplacando a sede de sua alma.

Renovada, ela aprendeu a abraçar a vida de peito aberto, não mais limitada por medos ou preconceitos, livre finalmente para expressar seu ser em toda plenitude.

E mais um anjo ganhou suas asas na Terra.
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No mapa natal, a casa 8 está relacionada aos valores partilhados com os outros, ao sexo, à morte e ao renascimento.

Título: referência à canção Avôhai, de Zé Ramalho. 
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Partilhe suas experiências: Você tem conseguido acessar e expressar as energias de sua casa 8? Qual a situação desta casa no seu mapa?
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5 de ago. de 2009

E se falasses magia, sonho e fantasia... - casa 3


Que a luz guie teus passos.

Que tua mente saiba discernir o real do ilusório, o eterno do temporário, o valioso do vulgar.

Que tua mão seja efetiva ao socorrer, forte ao amparar, suave ao confortar.

Que teu coração tenha a serenidade e a alegria de quem já encontrou seu caminho.

Que teus olhos percebam a verdadeira beleza.

Que tua voz só se levante para abençoar.

Que você seja um instrumento da paz.

.....

As palavras têm força criativa, principalmente quando pronunciadas com intenção. Há milênios, usamos palavras na invocação religiosa, através de orações, mantras, pontos cantados, etc.

Entretanto, a humanidade ainda não se deu conta de que a palavra falada tem um grande impacto em nossa realidade. Descuidadamente, seguimos pela vida falando "da boca para fora", sem avaliar as conseqüências do que dizemos. E, dia a dia, criamos exatamente o que gostaríamos de evitar.

Vivemos numa época em que as comunicações se fazem cada vez mais rápidas. Podemos nos comunicar instantaneamente com pessoas do outro lado do mundo. Mas até que ponto estamos sabendo como desfrutar desta oportunidade?

Devido à extrema dualidade que vivenciamos, as mesmas invenções que beneficiam milhares de pessoas também são utilizadas para disseminar o ódio, o preconceito e o crime.

A palavra, falada ou escrita, pode construir ou minar, elevar ou degradar, curar ou adoecer. Cabe a cada um escolher como utilizar este recurso, bem como colher os frutos daquilo que semeou.

Que tipo de semente você está plantando?
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No mapa natal, a casa 3 está relacionada com a forma como pensamos e nos comunicamos, e por extensão, com nosso meio ambiente imediato.

Título: referência à canção Bandoleiro, de Lucina e Luli.
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Partilhe suas experiências: Que importância você dá à sua maneira de se comunicar? Qual é a situação de sua casa 3?
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2 de ago. de 2009

E não ter cantos escuros pra guardar os meus segredos... - casa 12


Ao longo de nossa caminhada pela vida, vamos acumulando bagagens.

Uma lembrancinha aqui, outra ali, um presente pra fulano, uma muda de roupa pra enfrentar aquele clima diferente, roupa de banho, equipamento de mergulho, máquina fotográfica...

Quando nos damos conta, estamos carregando tanta tralha que apenas o pensamento de dar mais um passo nos deixa cansados. Talvez tenhamos a brilhante idéia de alugar um depósito para guardar nossos pertences, para que possamos novamente caminhar desimpedidos.

Entretanto, se não mudarmos nosso padrão de comportamento, em pouco tempo teremos juntado um volume igual ou superior ao que carregávamos antes, e então, repetiremos todo o ciclo. E, aos poucos, vamos acrescentando às nossas despesas o ônus dos aluguéis dos depósitos.

Em algum momento, teremos que parar para reavaliar nossa situação. Até que ponto o que acumulamos é realmente necessário? O que é útil não deveria ser levado conosco? O que fazer com aquilo que não nos serve mais?

Limpar armários empoeirados pode não ser uma tarefa agradável. Há coisas que preferíamos não ter que recordar. Há situações que nos ferem ou embaraçam até hoje. Mesmo as boas lembranças podem ferir, se hoje nossa realidade já não é tão prazerosa.

Mas qual é a alternativa? Parar de caminhar? Continuar caminhando com todo este peso no bolso, nas costas ou na consciência? Fazer com que outros carreguem o peso por nós?

Quando chegamos a este ponto da jornada, a única alternativa viável é realmente uma faxina geral. Por mais desagradável que seja este processo em si, o resultado sempre vale a pena.

Poder andar novamente com passos leves, cabeça erguida e sem preocupações? Há quanto tempo você não sabe o que é isso?

É tempo de limpeza.
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No mapa natal, a casa 12 está relacionada com o inconsciente e, por extensão, com nosso carma.

Título: referência à canção Mudanças, de Vanusa e Sérgio Sá.
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27 de jul. de 2009

E minha barriga livre, pra gerar seu filho... - casa 5


Todo ser humano possui dentro de si o impulso para criar.

Alguns manifestam este impulso de maneira artística, criando canções, pinturas, esculturas, etc. Outros, criam novas tecnologias, metodologias, estratégias. Alguns criam filhos. Outros, criam pequenas coisas no cotidiano, como uma nova receita de bolo.

Algumas criações se tornam famosas, atraindo a atenção mundial. Outras, passam despercebidas no tumulto da vida moderna.

A criatividade pode ser utilizada para alterar profundamente o rumo da humanidade, ou simplesmente para alegrar o seu dia. Independente do alcance de suas criações, o que realmente importa é o ato de criar, em si. Se você parar para observar, perceberá que nenhuma recompensa ou reconhecimento que venha a receber devido ao que criou se iguala à satisfação sentida ao expressar este impulso.

Quando este caminho é bloqueado, caímos em depressão e nos sentimos sem valor. Quando reconhecemos e honramos nossa criatividade, aprendemos a respeitar a nós mesmos.

Na sociedade materialista em que vivemos, a criatividade tende a ser medida e valorizada na razão direta em que gera lucro, fama ou poder. Assim, a maioria das pessoas, se perguntada, dirá que não é criativa.

Estamos nos habituando a projetar nosso potencial criativo nos famosos do momento. A arte, como um todo, vive um momento de mesmice, em que se reciclam velhos conceitos. A tecnologia depende da aprovação de grandes grupos para poder ser implantada. A criação de filhos é desprezada como uma atividade "primária" e típica de países de terceiro mundo (seja lá o que for que isso signifique). E o ser humano sente-se cada vez mais impotente.

Nossa potência reside na nossa capacidade de criar. Temos que reconhecer esta capacidade dentro de nós mesmos.

Somos produto da Criação. Cada um de nós é uma pequena obra de arte, destinada a criar beleza e harmonia. É hora de reivindicarmos nossa herança.
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A casa 5 trata da criatividade em todas as suas manifestações, e por extensão, o que nos dá prazer, seja um romance ou um hobby.

Título: referência à canção Mãos de afeto, de Ivan Lins e Vitor Martins.
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Partilhe suas experiências: Como você manifesta sua criatividade? Qual a situação de sua casa 5?
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21 de jul. de 2009

Abra suas asas, solte suas feras...


Do mesmo modo que um mapa descreve uma determinada área do mundo, o mapa natal descreve a sua paisagem interior. Ele mostra as montanhas e seus picos, os vales, os rios e as pontes que os cruzam, os pântanos e vulcões.

Para facilitar o estudo e a compreensão de seu mapa, nós costumamos isolar uma ou outra faceta, para que ela possa ser analisada a fundo. Estudar o papel de Saturno na sua vida, por exemplo, seria como analisar uma montanha, observando sua base, composição mineral, flora, fauna, dimensões, etc.

Mas após esmiuçar todos os detalhes referentes a esta montanha, é importante que não percamos de vista que ela não ocorre no vácuo, ela faz parte de uma paisagem muito mais ampla. Se você ficar obcecado com a idéia de galgar a montanha, pode não perceber a poça d'água que se encontra à sua frente, e encharcar seu calçado, tornando a caminhada bem mais desconfortável...

Após isolar as partes de seu mapa para melhor compreendê-lo, é fundamental tornar a unir estas peças: perceber que seu Saturno, ou sua Lua, são partes de um todo coerente, funcional e orgânico: você.

Assim como num dado momento no seu corpo físico diferentes órgãos podem se encontrar em diferentes estágios de ação ou repouso, de vitalidade ou doença, no seu mapa os planetas também interagem o tempo todo. Não há como isolar uma parte da outra. Podemos, sim, focar nossa atenção mais num determinado aspecto do que em outro, assim como você pode resolver executar um determinado exercício físico, movimentando a parte superior do tronco, por exemplo. Mas o grau de concentração, eficiência e progresso que você atinge neste exercício depende da saúde e integridade de todo seu corpo.

O objetivo da astrologia é fornecer uma ferramenta para que você possa explorar o seu mundo interior. Mas é importante que você não se perca nesta exploração, e sim traga consigo seu recém adquirido auto conhecimento para sua vida diária, enriquecendo e transformando a si mesmo e aqueles que convivem com você.

Todo conhecimento que não é colocado em prática é inútil.

Saturno em trânsito por Virgem valoriza o que é útil e insiste no correto aproveitamento do tempo.

Então, sacuda sua "bruxa interior" adormecida, tire o pó da sua vassoura, porque há muito trabalho a ser feito.

Título: referência à canção Dancin' Days, de Nelson Motta e Rubens Queiroz.
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13 de jul. de 2009

Minha casa é uma estrada... - o Fundo do Céu


Toda estrutura precisa ter uma fundação onde se apoiar. Quanto mais alto o edifício, mais profundo deve ser seu embasamento.

Na vida agitada e repleta de valores superficiais que levamos, tendemos a nos esquecer destas verdades. Na sociedade multifacetada de hoje, o apego às raízes é considerado impróprio e obsoleto. O objetivo é estar sempre em movimento, descartando os valores e costumes de ontem em prol das novidades da hora. A meta é estar sempre na crista da onda, e não no subsolo, reforçando as colunas de sustentação.

Se você está há mais de dez anos no mesmo emprego, é considerado acomodado, e não um profissional experiente e que gosta do que faz. Se você ainda não substituiu todos os seus eletrodomésticos pela última novidade no mercado, está vivendo na idade da pedra. Se você ainda se preocupa em compreender um assunto em profundidade, antes de passar para a próxima questão na agenda, está desperdiçando seu tempo. Se seus planos para as férias não incluem conhecer dez países em cinco dias, você não sabe aproveitar a vida.

E assim continuamos nesta correria louca, sempre tão ansiosos para atingir o próximo objetivo, mas sem disponibilidade para desfrutar o que já conquistamos. Nossa recusa em olhar para trás nos faz perder de vista a intenção da caminhada.

Olhar para o passado, para nossas origens, nos permite perceber o quanto realmente avançamos. Somente medindo a distância percorrida podemos ter noção do ponto em que nos encontramos, e dos reajustes necessários para que não nos desviemos da rota traçada.

Nossa bagagem não é um inconveniente que retarda nosso progresso, mas sim a própria riqueza que nos diferencia uns dos outros. As lembranças que você carrega consigo são o que o torna um indivíduo, com uma história única para contar.

Se você quer alcançar as estrelas, seus pés devem estar firmemente plantados no chão.

Título: referência à canção Meu nome é noite vadia, de Altay Veloso.
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No mapa, a casa 4 mostra quais são as suas raízes, qual é a base de sua personalidade. Por extensão, retrata sua vida familiar, seu lar. Como andam as coisas em casa, ultimamente?
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26 de jun. de 2009

Todo dia ela faz tudo sempre igual... - casa 6


Saturno em trânsito pelo signo de Virgem pede que você reavalie a maneira como vive seu dia-a-dia.

É muito fácil cair numa rotina robotizada, onde repetimos os mesmos gestos ad nauseum, vivendo uma paródia de nossa própria história. A grande maioria da humanidade tem vivido assim, repetindo os mesmos erros, num deslizar inconsciente pela vida.

Urano em trânsito pelo signo de Peixes pede que você acorde deste longo sono e se emancipe deste exército de zumbis. É hora de viver plenamente, deixando de ser escravo do relógio e de regras sem sentido. Urano está levantando o véu de ilusões que até aqui impedia uma visão mais clara. Nossas fantasias estão sendo descartadas, uma a uma. É hora de parar de esperar que a salvação venha de fora, e começar a trabalhar na sua própria redenção.

Netuno em trânsito pelo signo de Aquário está borrando os limites rígidos que nos separam do outro. As fronteiras estão se tornando mais sutis: onde você termina e o outro começa? Até onde vai a sua responsabilidade? Quantos são influenciados pelo que você pensa, sente, diz e faz no seu cotidiano?

Plutão em trânsito pelo signo de Capricórnio está agindo na surdina, lentamente. Mas não se engane: ele não vai deixar pedra sobre pedra nas estruturas apodrecidas de nossa sociedade.

Então, o que fazer? Como saímos deste caminho estreito que tanto nos limita?

Antes de mais nada, defina suas prioridades. E então, aja. Um pouquinho cada dia, mudando coisas pequeninas na sua rotina.

Que tal começar dando bom dia às pessoas que encontra pelo caminho? Quando isso virar um hábito, você pode acrescentar um sorriso. Mais tarde, quem sabe, perguntar: como vai? E prestar atenção na resposta!

Que tal começar a orar ou meditar durante dez minutos por dia? Ou deixar de comer carne durante um dia na semana? Ou visitar aquele parente idoso uma vez por mês? Não importa qual seja sua decisão, desde que ela altere sua rotina para melhor.

A construção de uma sociedade mais humana e digna depende de cada um de nós. Só você pode ampliar os seus horizontes. Afinal, você ainda não cansou de viver confinado?
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A casa 6 no mapa retrata o nosso cotidiano, e por extensão, nossas condições de higiene e saúde.

Título: referência à canção Cotidiano, de Chico Buarque.
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24 de jun. de 2009

Deus, por favor, apareça... - casa 9


Há momentos em que nossos caminhos se complicam tanto, que precisamos de uma bússola para reencontrar nosso rumo.

Com a facilidade dos meios de comunicação atuais, temos acesso a uma miríade de informações conflitantes. Novas filosofias e caminhos alternativos surgem todos os dias, e os profetas do final dos tempos encontram um terreno fértil para semear o medo e a separatividade entre as pessoas.

Nunca foi tão importante falar de amor, e nunca esta palavra foi tão pouco compreendida. Amor não é uma coisa que você possa encontrar fora de si mesmo. Mas é uma semente que você pode despertar no outro.

Todos nós temos uma semente de luz em nossos corações, não importa o quão perdidos possamos estar. E é esta semente que devemos proteger e permitir germinar.

À medida que permitimos que o amor dentro de nós cresça e se expanda, nossos corações se tranqüilizam. A tomada de decisões se torna mais simples quando ouvimos nossa voz interior. Esta é nossa bússola. Ela não grita mais alto que as manchetes, ela sussurra no interior de nossas almas.

Deus não está fora de você. Ele não se encontra nos altares, nos livros, nos lugares santos, nos rituais. Ele aguarda, no silêncio de seu coração, que você finalmente se canse de correr atrás de ilusões. Aquiete-se, e simplesmente ouça.

E quando você finalmente conseguir contatar esta luz, perceberá o impulso irreprimível para sua expansão. A luz não pode ser contida. Iluminar é a essência de sua finalidade.

Portanto, deixe-me alertá-lo. Quando você encontrar sua bússola interior, estará embarcando num caminho sem volta. Porque o destino irrevogável de cada bússola é se tornar um farol.
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A casa 9 no mapa descreve sua filosofia de vida, e por extensão, sua religiosidade, seus estudos superiores. Como vai seu relacionamento com Deus?

Título: referência à canção Deus (apareça na televisão), de George Israel, Sérgio Dias e Paula Toller.
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19 de jun. de 2009

Amigo é coisa pra se guardar... - casa 11


Cada um de nós tem um território diferente a percorrer. Alguns contam com um terreno mais fácil e plano, outros têm que atravessar pântanos e desfiladeiros.

E, dentro de cada território, são muitas as opções de caminhos. Há muitas curvas, e nem sempre se enxerga o que está mais à frente na estrada. Há muitos atalhos, que quase nunca são confiáveis. Há encruzilhadas, em que temos que fazer uma escolha. E às vezes, há desvios, e temos que nos conformar e dar uma longa volta para retornar ao caminho original.

Qualquer que seja seu terreno pessoal, é sempre bom contar com companheiros de jornada. É consolador contar com alguém para ouvir nossas desventuras. É gratificante ter para quem contar as conquistas. É uma lição de humildade quando vemos alguém superar uma paisagem muito mais difícil que a nossa. É uma oportunidade para exercitar nossa generosidade quando alguém precisa de nossa orientação.

Mas, principalmente, é bom demais poder sentar ao redor da fogueira e partilhar do pão e do fogo, da música e do riso. O ser humano é um ser social. Nós precisamos compartilhar dores e alegrias. Nós precisamos pertencer a uma tribo. Alguns precisam de uma turma grande, onde possam sentir o apoio de muitos. Outros necessitam de apenas uma ou duas pessoas. Seja como for, ninguém é uma ilha.

Na pressa de percorrer nosso caminho, podemos nos esquecer de nossos companheiros, ocupados demais com nossos próprios passos para cogitar sobre o paradeiro deles. Com certeza, esta não é a atitude mais inteligente. Mais adiante, quando nos defrontarmos com desafios maiores, aquela mão firme, aquele sorriso aberto nos virão à memória. Se tivermos sorte, talvez ainda consigamos localizá-los. Se tivermos muita sorte, talvez eles ainda se lembrem de nós. Mas se formos realmente abençoados, eles nos receberão de braços abertos.

Há quanto tempo você não procura seus amigos?

Título: referência à canção Canção da América, de Milton Nascimento e Fernando Brandt.
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Partilhe suas experiências: O que você procura numa amizade? Qual a situação de sua casa 11?
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17 de jun. de 2009

A gente não quer só comida... - casa 2


O tempo está passando cada vez mais rápido.

Cada dia temos menos tempo para dar conta de nossas tarefas, e parecemos correr contra o relógio. Nesta vida agitada que levamos, algumas coisas se perdem pelo caminho.

É preciso, mais do que nunca, priorizar. Cada ser humano é único, e percebe a vida a partir de um prisma diferente. Cada um monta sua lista de prioridades de acordo com seus valores, suas necessidades.

Saturno (tempo) em trânsito pelo signo de Virgem (organização) pede que você defina o que tem importância para você. O que é importante é aquilo que tem valor (Vênus) para você. Já discutimos o quanto o arquétipo de Vênus está desfocado em nossa sociedade (ver Vamos todos, numa linda passarela...). E na sua vida pessoal, como Vênus está atuando?

O que você sente que não pode faltar na sua vida? Quais são as suas necessidades básicas? Pelo que vale a pena lutar? Do que você não abriria mão?

Estamos correndo às cegas atrás do pão de cada dia. E no esforço para colocar este pão na mesa, às vezes nos esquecemos das razões para fazê-lo. Há quanto tempo você não olha nos olhos daqueles que partilham deste pão com você? Se você morresse amanhã, do que as pessoas mais sentiriam falta? Do pão? Com certeza não, porque a fome é um impulso poderoso, e elas logo encontrariam outra forma de providenciar o pão. Mas você faria falta.

Então, que tal olhar um pouco para dentro, e descobrir do que você é feito? Quais são suas qualidades? No que você é bom? O que torna você uma pessoa bonita?

No mapa, a casa 2 está relacionada com todas estas questões. E está na hora de você se dar valor.

O que te alimenta?

Título: referência à canção Comida, de Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Brito.
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Partilhe suas experiências: O que tem valor para/em você? O que você tem na sua casa 2?
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13 de jun. de 2009

A estranha mania de ter fé na vida... - Júpiter


No hemisfério sul estamos nos dias finais do outono. À medida que os dias se tornam cada vez mais cinzentos, nosso otimismo parece desbotar, também. Nestas horas é de suprema importância que saibamos manter acesa a chama da esperança.

Sim, eu sei que as coisas parecem ir de mal a pior, e que basta abrir o jornal para não ter a menor vontade de sair de casa, quanto mais levantar da cama. Eu sei que é difícil não se deixar dominar pelo medo.

Mas é impossível estudar astrologia e não compreender que tudo na vida age em ciclos. Por mais severo que seja o inverno, a primavera sempre retorna. E por mais deprimente que o inverno possa ser, ele tem uma finalidade na ordem geral das coisas (mesmo que não possamos compreendê-la no momento).

Tudo é uma questão de perspectiva. Não importa o quão difícil seja a situação, sempre há algo a aprender, algo a agradecer.

Dentro de cada um de nós, a chama da fé tem um nome: Júpiter.

É ele que nos possibilita enxergar as coisas por uma perspectiva diferente, que mantém o nosso otimismo sempre renovado, que nos lembra de, simplesmente, ter fé.

Em algum lugar de seu mapa, você tem esta energia à sua disposição. Por mais que você tropece ao longo do caminho, sempre poderá contar com esta área de sua vida para reavivar sua esperança.

Portanto, quando você se encontrar nos seus momentos particulares de escuridão, procure por esta força dentro de si mesmo. Procure lembrar que tudo tem um objetivo, que tudo é temporário, e que mesmo o sofrimento aparentemente mais insuportável um dia será também apenas uma memória.

A vida se renova todos os dias. E cabe a você, se não decidir que caminhos trilhar, ao menos escolher como vai trilhá-los.

Título: referência à canção Maria, Maria, de Milton Nascimento e Fernando Brandt.
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Partilhe suas experiências: Onde está Júpiter em seu mapa? Que atividades restauram sua esperança?
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1 de jun. de 2009

Sou o certo, sou o errado, sou o que divide... - As casas no mapa


O mapa natal descreve a sua personalidade, delineando todas as suas tendências.

Os planetas representam energias em ação. Estas energias são neutras, e a maneira como você opta por expressá-las pode ser positiva ou negativa.

Os signos são os filtros através dos quais você percebe e atua. Por exemplo: Leão atua de maneira dramática, Virgem de modo discreto.

As casas indicam os vários campos de ação onde estas energias podem se manifestar. Por exemplo: no trabalho, na comunicação, na sexualidade.

Para compreender a divisão do mapa em casas, a melhor imagem é a de uma pizza dividida em 12 pedaços. Cada uma destas "fatias" representa uma área de atuação, e tem um sabor diferente, dependendo do signo e dos planetas ali situados. Você pode ter algumas fatias bem simples, só com o molho e queijo, e outras bem complexas, com vários elementos disputando a supremacia no sabor. É óbvio que estas fatias mais "coloridas" são mais chamativas, pela concentração de fatores. Nós tendemos a dar mais atenção às casas mais densamente ocupadas, mas na verdade todas elas têm importância e são parte inseparável do todo.

O início de cada casa é chamado de cúspide. O Ascendente (ver Vou abrir a porta, pra você entrar... - o Ascendente) é a cúspide da primeira casa, agindo como a porta de entrada para o mapa.

Existem vários métodos diferentes para a divisão das casas no mapa, e cada astrólogo opta por aquele com que tem mais afinidade. Isto não significa que os outros métodos estão incorretos, é apenas uma questão de preferência.


Título: referência à canção Mal necessário, de Mauro Kwitko.
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28 de mai. de 2009

Lua soberana, nobre porcelana


A Lua tem um movimento muito rápido através do zodíaco, levando aproximadamente um mês para percorrê-lo, ficando cerca de dois dias e meio em cada signo.

Ela controla as marés, e tem uma influência sutil sobre a humanidade, pois nosso corpo é composto por no mínimo 70% de líquido.

Como o seu movimento é rápido, a maioria das pessoas não se dá conta de sua influência, que acaba ocorrendo mais a nível inconsciente. Alguns indivíduos são mais sensíveis a seus efeitos, particularmente os que possuem Sol, Lua ou Ascendente nos signos do elemento água (Câncer, Escorpião e Peixes).

À medida que ela se desloca através do mapa, vai energizando todos os planetas e casas, trazendo as questões pendentes à tona. Nosso humor e disposição física também variam de acordo com o signo em que ela se encontra.

No mapa natal, a Lua representa nossas emoções, a memória, a figura materna, a sensação de segurança, os hábitos. Nossa personalidade se apóia no tripé Sol, Lua e Ascendente.

Hoje, 28 de maio, ela se encontra no signo de Câncer, tornando as pessoas mais sensíveis e emotivas. Você está precisando de colo?


Título: referência à canção Lua de São Jorge, de Caetano Veloso.
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Partilhe suas experiências: Qual a posição de sua Lua natal? Ela está em harmonia com o seu Sol? Como você vivencia esta parte de sua personalidade?

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11 de mai. de 2009

A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar...


Estamos inseridos num contexto socio-cultural, e portanto sujeitos às influências do meio que nos cerca. A maneira como os trânsitos se manifestam em nosso mapa natal está entrelaçada com os acontecimentos que nossa cidade e país enfrentam. Dentro desta paisagem, temos o livre arbítrio para decidir como empregaremos as energias que estão à nossa disposição.

Cada pessoa experimenta os trânsitos de uma maneira própria e individual, reagindo a eles de acordo com sua bagagem psicológica e espiritual. O mapa natal nos indica que áreas estão sendo afetadas pelos trânsitos, fornecendo assim um guia seguro para a expressão destas energias.

A manifestação de Plutão em trânsito pela casa 7, por exemplo, difere profundamente do mesmo trânsito pela casa 9. Enquanto a casa 7 pede que o indivíduo encare sua sombra no que se refere a seus relacionamentos pessoais, a casa 9 pede uma profunda reformulação da filosofia de vida encarando os preconceitos e limitações de suas crenças.

Compartilhar experiências e informações nos auxilia a ter mais clareza em relação ao processo que estamos atravessando, além de oferecer o conforto de sentirmos que fazemos parte de um contexto maior.

Os Sagitarianos, por exemplo, acabaram de passar pelo trânsito de Plutão pelo seu Sol. A partilha de suas experiências pode auxiliar o processo que os Capricornianos estão enfrentando agora. Os Piscianos estão atravessando o trânsito de Urano por seu Sol, e podem contribuir para esclarecer o processo que os Arianos vão enfrentar logo mais.

Nesta era de globalização, em que o acesso à informação está superando todas as fronteiras, precisamos aprender a vencer nossas barreiras interiores, estendendo nossas mãos e mentes a nossos companheiros de jornada.

A história da sua batalha pessoal pode ser o estímulo necessário para que o outro se arme de coragem. E, inversamente, contar a sua saga pode trazer a cura a seu coração ferido.

Por mais que cada um de nós tenha uma trajetória única a ser trilhada, é o compartilhamento do roteiro de viagem que nos traz o consolo de pertencermos à família humana.

Bem-vindo à Era de Aquário. Que bom que você está aqui.


Título: referência à canção Roda viva, de Chico Buarque.
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4 de mai. de 2009

Iguais em tudo na vida, morremos de morte igual...


O mapa natal é feito com base no instante do nascimento. Conseqüentemente, um mapa natal pode ser levantado para tudo aquilo que nasce (ou tem um início), seja uma pessoa, um animal, uma empresa, um país, uma cidade, etc.

Toda a humanidade vem sendo afetada pelos trânsitos que temos discutido. Não existe uma só pessoa neste planeta imune a estas influências. Neste sentido, estamos todos no mesmo barco.

Entretanto, cada país tem seu mapa natal e está sendo afetado (e reagindo) de maneiras diferentes. Alguns países, por exemplo, têm vivenciado Plutão em Capricórnio através de terremotos. Outros, através de crises econômicas. Outros ainda, através da violência política. As opções de manifestação destas energias são tantas quantas são as variedades sócio-culturais. E dentro de cada país, cada cidade apresenta a sua própria maneira de focalizar estas energias.

Cada um de nós nasceu num ponto do espaço e do tempo condizente com nossas necessidades de aprendizado. Portanto, a maneira como cada um experiencia as energias dos trânsitos através de seu mapa natal está entrelaçada com a maneira como sua cidade e país vivenciam estas mesmas energias. Estamos todos experimentando Plutão através de Capricórnio, mas certamente os fatos com que um italiano vem lidando diferem daqueles que um chinês vem enfrentando, que por sua vez diferem daqueles do americano.

A experiência subjacente é a mesma, o colapso das estruturas já corrompidas da sociedade, para que possa haver um renascimento em termos mais saudáveis. Mas a forma concreta como esta experiência se manifesta depende do conjunto onde está inserida.

Dentro das limitações geográficas em que vivemos, cada um tem o livre arbítrio para decidir como expressar estes impulsos. Numa mesma situação de calamidade pública, como os terremotos na Itália, por exemplo, há aqueles que se dispõem a ajudar nos socorros, e aqueles que procuram saquear os escombros.

A dicotomia entre luz e sombra tende a se tornar cada vez mais pronunciada, até que finalmente possamos efetuar uma síntese. E cada um de nós, à sua própria maneira, vem sendo chamado à reforma interior.

E o seu processo de demolição, como vai?


Título: referência ao livro Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto.
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