1 de set. de 2009
É tão cedo, meu irmão... - Plutão
A vida é muito frágil. A morte pode chegar a qualquer momento, traiçoeira, sem aviso prévio. E, numa fração de segundo, aquele ser humano que aquecia nossos corações e esclarecia nossas mentes, se vai.
A perda é irreparável. O choque nos deixa perplexos, e o cérebro luta para compreender aquilo que está além da compreensão. Aos poucos, a dor chega, preparada para uma longa estadia. A revolta aguarda silenciosa, esperando sua convocação.
E é neste momento que temos que saber honrar a memória de quem se foi. E afirmar que, nesta casa, a revolta não tem lugar. Porque quem partiu foi um jardineiro que deixou muitas sementes em terreno fértil. E são estas sementes, plantadas com tanto carinho, que vão demonstrar a beleza e a grandeza de seu legado. Usemos a dor como adubo, para fortalecer ainda mais este jardim.
Que cada uma destas flores tenha uma vida longa e digna, provando a destreza e a sabedoria daquele que soube perceber seu potencial. Que cada coração que ele tocou leve adiante sua mensagem de paz e irmandade. Que a luz divina se derrame sobre ele e sobre todos nós, nos dando força, coragem e discernimento para seguir em frente.
In memoriam: Mestre Samuca.
Título: referência à canção Acalanto, de Edu Lobo e Chico Buarque.
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