19 de set. de 2009

A vida pode ser maravilhosa... - Júpiter


Correndo de um lado para outro, na tentativa de cumprir nossas obrigações nesta sociedade frenética, às vezes nos deparamos com um presente inesperado. Ele pode vir na forma de um grande amigo, que havíamos perdido de vista, e reaparece subitamente em nosso caminho. Ou como aquele livro (ou filme, ou música) que tanto nos inspira. Ou como um novo amiguinho de quatro patas e muitos pelos, que traz alegria a nossos dias. Ou...

Não importa. O que importa é que você mantenha seus olhos e seu coração abertos para reconhecer e aceitar estes presentes. Esqueça um pouco a culpa, os "eu deveria..." e abrace todas as oportunidades para ser feliz que a vida lhe oferece.

Nossa jornada muitas vezes é difícil, são muitos os obstáculos a vencer. Mas eu acredito que somos guiados por um Poder Maior cujo único objetivo é que sejamos capazes de crescer em direção ao amor, à paz e à harmonia. Por isso, quando a vida me oferece um presente, eu aceito com humildade e gratidão, pois sei que esta é uma maneira deste Poder me dizer que estou avançando na direção certa. E que a minha aceitação é um modo de dizer que entendi a mensagem.

O trânsito de Júpiter por Aquário traz o benefício de uma maior compreensão do conceito de fraternidade. Júpiter expande nosso idealismo, nos convidando a ampliar nossa visão em termos de uma sociedade mais justa, mais igualitária. Esta é nossa oportunidade de superar nossos preconceitos e realmente entender o que significa "direitos iguais para todos".

Permita que a generosidade de Júpiter expanda sua mente, sua visão, seu coração. Que suas mãos se abram para ofertar, mas também para receber. E quando a gratidão transbordar de seu cálice, permita que ela encha o cálice de seu irmão. A mesa está sendo posta para o banquete. Vamos celebrar juntos.

Título: referência à canção Vitoriosa, de Ivan Lins e Vitor Martins.
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17 de set. de 2009

Eu sou a luz das estrelas...


Cada ser humano é um universo em si mesmo. Cada um de nós é uma centelha divina, plena de recursos, na maioria inexplorados. Andamos pela vida às cegas, desconectados desta centelha interior, e o resultado desta cegueira pode ser visto em nossa sociedade.

Esquecemos nossas origens, esquecemos quem realmente somos. Vagamos ao léu, na esperança de que algo, ou alguém, finalmente nos ancore. Procuramos fora de nós mesmos a resposta que se encontra em nosso interior.

Como recuperar esta conexão? Há muitas opções, cada uma oferecendo uma atração particular a determinado tipo de personalidade. O que me atrai é a astrologia. A linguagem simbólica, para mim, expressa o inexprimível. A idéia de possuir um mapa do caminho, um roteiro de viagem, é fascinante.

O mapa, para mim, funciona como um manual de instruções. Ele descreve a maravilhosa caixa de ferramentas que tenho à minha disposição, bastando que eu opte por utilizá-la. Cada pequeno detalhe do mapa indica uma habilidade multifacetada, que eu posso explorar como me apetecer. Quero apenas um uso básico, para o dia-a-dia? Tudo bem, a ferramenta se presta a isso, e continua ali na caixa, caso um dia um mude de idéia. Quero me especializar no seu uso? Tudo bem, posso ir adestrando minha capacidade a níveis cada vez mais complexos.

Tenho livre arbítrio. Eu escolho o nível de competência que quero desenvolver. Eu escolho o nível de consciência que quero atingir. Posso ser apenas alguém que quebra um galho, quando algo precisa ser pregado, ou posso me tornar uma exímia carpinteira. Mas, com meu mapa nas mãos, uma coisa não voltarei a ser: alguém sem rumo.

Tudo o que faz parte de sua caixa de ferramentas é seu. Tudo foi conquistado a duras penas, em muitas encarnações. Seria uma pena deixar tudo isso enferrujando, aguardando uma próxima oportunidade. Use os dons que você possui. Ninguém mais pode fazer isso por você.

Título: referência à canção Gita, de Paulo Coelho e Raul Seixas.
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15 de set. de 2009

Daria tudo por meu mundo e nada mais... - casa 12


Por mais que lutemos, há épocas em que a luta parece perdida. Nos falta fôlego, e um cansaço enorme se instala. O menor esforço torna-se uma agonia, e tudo o que queremos é ficar bem quietinhos, esperando passar a tontura de rodar neste carrossel que chamamos de vida.

Nestas horas, amigos bem intencionados podem sugerir que devemos nos animar, partindo do pressuposto que o que sentimos é apenas um cansaço passageiro. Mas o sentimento a que me refiro aqui é muito mais profundo, é como que uma tristeza da alma, uma melancolia que parece vir das raízes do nosso ser.

Como sempre, a solução aqui é ouvir o que seu coração está pedindo e procurar, na medida do possível, atendê-lo. Conceder-se uma pausa para reflexão. Dar-se ao direito de ficar só. Por um tempo, descer de nosso cavalo branco e não procurar salvar o mundo. Passar algum tempo em silêncio e quietude, sem agir, simplesmente sendo.

Nossa alma às vezes precisa de alimento. E este alimento só pode ser encontrado no nosso refúgio particular. Como cada ser humano é único, este refúgio varia de pessoa para pessoa. Mas todos temos um ritual, uma rotina que nos consola e nos fortalece, aliviando nossas dores e nos tornando capazes de retomar a labuta.

Nosso santuário, o local aonde vamos para nos refazer, é nossa casa 12. Ali ficamos frente a frente com nossa bagagem cármica, e nela está incluída toda a sabedoria que acumulamos em vidas anteriores. Ali nos tornamos pequenos e frágeis novamente, e podemos permitir que um Poder Maior que o nosso nos acolha e nos console. Ali ficamos em silêncio, até finalmente sermos capazes de ouvir o que nossa alma está dizendo.

E ali, aos poucos, vamos sendo capazes de olhar o mundo de um ponto de vista mais elevado. Vemos a pequenez de nossos problemas, lutas e pontos de vista. Percebemos como tudo é relativo e transitório. Compreendemos que isto também, vai passar. E, finalmente, conseguimos abrir mão. Soltar todas as dores, angústias, desejos, ansiedades. E transcender.

Cara lavada, alma limpa, estamos prontos para cavalgar novamente.

Título: referência à canção Meu mundo e nada mais, de Guilherme Arantes.
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13 de set. de 2009

Quero o abrigo do teu abraço...


Vivemos num mundo mergulhado na dualidade. Claro/escuro, quente/frio, seco/molhado, branco/preto. Compreendemos os conceitos em função de seus opostos, e na época atual, a tensão entre estes opostos está cada vez mais acentuada.

Saturno em Virgem está formando uma oposição exata à Urano em Peixes durante o período de 10 a 17 de setembro (ver Nem tanto ao mar, nem tanto à terra), intensificando o desconforto.

A batalha entre a luz e as trevas está em pleno andamento, e cada ser humano no planeta está sentindo a urgência interior que clama por um posicionamento. Afinal, quem é você? De que lado você está?

Antes de responder, é importante lembrar que, por vivermos numa realidade dual, tendemos a projetar no(s) outro(s) tudo aquilo que nos incomoda. Mesmo o mais ferrenho criminoso tende a pensar que está corrigindo alguma injustiça que foi cometida contra ele. O impulso para procurar um bode expiatório, responsável por nossas agruras e sofrimentos, é universal.

Então, antes de nos proclamarmos "seres de luz" e sairmos por aí dizimando os "seres das trevas", seria interessante darmos uma boa olhada dentro de nós mesmos. Assim como a luz, a escuridão vive dentro de nós... e o palco principal desta guerra também.

Então, como guerrear? Como derrotar as trevas internas? Antes de mais nada, compreendendo que o objetivo não é "derrotar", mas sim entender, aceitar, perdoar e integrar nosso lado mais escuro.

É impossível viver num planeta como o nosso sem algum tipo de imperfeição. A perfeição absoluta, a luz plena, brilha com tanta intensidade, numa freqüência tão elevada, que a matéria é incapaz de contê-la. No entanto, somos ensinados, desde pequenos, que somos "culpados" por nossos erros (e pelos erros de nossos pais e até de um certo Adão).

Como aprender sem errar? Observe um bebê aprendendo a sentar. Ele faz um esforço tremendo por um resultado que dura alguns segundos, e então começa a escorregar, para um lado ou para o outro. E, enquanto escorrega, ele ri. Para aquele bebê, ainda não contaminado pelo conceito de culpa, o ato de aprender, e os erros envolvidos no processo, são divertidos! Ele não se julga um mau bebê por escorregar umas tantas vezes até aprender a sentar sozinho...

É esta inocência que precisamos, urgentemente, recuperar. Ao assimilar que os erros são parte indispensável do processo de aprendizagem, nós superamos a culpa e nos capacitamos a aceitar e perdoar nossas imperfeições. Ao abraçarmos nossa parte "escura", o alívio por sermos finalmente amados por inteiro toma conta de nós. E este alívio tende a transbordar, atingindo a todos ao nosso redor, num abraço cósmico.

Este abraço tem um nome: compaixão. E esta é a única forma de vencer esta batalha, dentro e fora de si mesmo. Abrace sua criança interior, e mostre a ela o quanto ela é valente por tentar, sempre, aprender.

Título: referência à canção Cruzada, de Tavinho Moura e Márcio Borges.
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10 de set. de 2009

Eu vou pra onde a estrada levar... - Netuno em Sagitário


Eu canto a liberdade.

Canto o direito de minha alma aprender sempre mais, sem ficar restrita a dogmas, postulados, doutrinas e outras invenções humanas destinadas a aprisionar o espírito.

Canto as várias expressões da verdade, sabendo que quando alguém clama ser detentor de uma verdade única e incontestável, tornou-se presa de suas próprias ilusões.

Canto a diversidade humana, a habilidade para estabelecer vínculos baseados no respeito e independentes de raça, cor, credo, nacionalidade, gênero, orientação sexual, status social ou qualquer outro rótulo.

Canto a livre expressão, onde as iniciações não se façam mais a portas fechadas, o saber não seja restrito a determinadas castas, a informação não seja manipulada para coagir o próximo.

Canto o exercício de uma justiça sem peias, baseada num código digno e não no poder da moeda.

Eu canto a liberdade de ser humano, de mãos dadas com meus irmãos, com os pés firmemente plantados no chão e os olhos voltados para as estrelas.

Com a Presença Divina dentro de mim e em tudo ao meu redor, eu canto.
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Geração Netuno em Sagitário:
Nascidos entre 05 de janeiro de 1970 e 03 de maio de 1970.
Nascidos entre 07 de novembro de 1970 e 18 de janeiro de 1984.
Nascidos entre 24 de junho de 1984 e 21 de novembro de 1984.

Título: referência à canção O cantador, de Dorival Caymmi e Nelson Motta.
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3 de set. de 2009

Quando colherem os frutos, digam o gosto pra mim... - Plutão em Capricórnio


Nossas crianças estão recebendo como herança um mundo conturbado.

Como podemos prepará-las para lidar com as complexidades da sociedade moderna? Em última instância, não há como proteger completamente nossos filhos. Há um determinado ponto em que temos que confiar numa força divina que sempre age tendo em vista nosso crescimento na luz. Mesmo que muitas vezes, do ponto de vista humano, este crescimento seja permeado pela dor. Mas, dentro das limitações que a vida nos oferece, há algumas atitudes que podemos tomar para nortear sua jornada.

Fale sempre a verdade. Num mundo em que a hipocrisia impera, em que o politicamente correto é usado para maquiar problemas profundamente arraigados, em que somos bombardeados diariamente com mensagens (algumas sutis, outras, nem tanto) contraditórias, é importante que seus filhos possam confiar em alguém. Permita que este alguém seja você. Usando uma linguagem apropriada para a sua faixa etária e capacidade de entendimento, exponha as situações com a maior franqueza possível. Se algo vai doer, ou ser amargo, ou desagradável, não negue as sensações e sentimentos de seus filhos, pretendendo que "isto não é nada". Mas também não dramatize ou exagere as dificuldades, menosprezando a sua força e coragem.

Mostre-se como um ser humano real, com falhas e limitações. Não tente passar a imagem de alguém com super poderes, que nunca erra, ou se arrepende, ou sente cansaço, ou chora, ou simplesmente não sabe a resposta correta. As crianças aprendem pelo exemplo, portanto de nada adianta grandes discursos sobre integridade, se no dia a dia elas o observam representando um papel.

Ensine, desde cedo, a importância da espiritualidade. Não falo aqui da imposição de um culto religioso à criança, mas sim do despertar da consciência, nesta criança, de sua luz interior. Nunca deixo de me surpreender com pais que há anos exercitam sua mediunidade, mas jamais se deram ao trabalho de ensinar os rudimentos da fé aos seus filhos, na ingênua suposição de que eles são muito jovens para compreender.

Ensine, com clareza e exemplos, tudo aquilo que você considera importante na formação de um adulto maduro, saudável, equilibrado e bondoso. Não relegue esta tarefa à terceiros, nem parta do princípio de que "isto é obrigação da escola". A educação espiritual e moral de suas crianças é uma das mais sérias obrigações envolvidas na paternidade.

Examine seus próprios preconceitos e limitações, e procure se aprimorar constantemente. Lembre-se, as crianças aprendem pelo exemplo. Ao observar seu esforço para se tornar uma pessoa melhor, elas estarão aprendendo uma lição inestimável.

Aprenda a ouvir. As crianças pequenas sempre procuram seus pais para esclarecer seus dúvidas e ansiedades. Se você souber manter este canal aberto, ouvindo sem criticar ou cercear, estará pavimento o caminho para uma adolescência mais tranqüila, e estará lançando as bases para um relacionamento saudável com seus filhos adultos.

Reconheça seus erros, peça desculpas e faça reparações quando necessário. Ninguém é perfeito, e mesmo os pais mais bem intencionados às vezes se enganam. Pedir, receber e conceder perdão é uma etapa fundamental na nossa caminhada como seres humanos.

Nunca é tarde para recomeçar. Se seus filhos já são adultos, e você sente que seu relacionamento poderia ser mais afetuoso, mais saudável... Dê o primeiro passo. Estamos neste planeta para aprender. Não tenha medo de tentar.

O trânsito de Plutão por Capricórnio está trazendo à tona a necessidade de reavaliarmos nossas noções de paternidade. É hora de aprendermos a assumir a responsabilidade pelas crianças que estão sob nossa guarda. Dizemos que as crianças são o futuro da humanidade. Se queremos que haja um futuro, temos que começar a investir no presente. Há quanto tempo você não olha nos olhos de seu filho?
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No mapa natal, a situação da casa 5 e de seu planeta regente, bem como o Sol e a Lua, dão indicações sobre suas qualidades como pai ou mãe.

Título: referência à canção Aos nossos filhos, de Ivan Lins e Vitor Martins.
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1 de set. de 2009

É tão cedo, meu irmão... - Plutão


A vida é muito frágil. A morte pode chegar a qualquer momento, traiçoeira, sem aviso prévio. E, numa fração de segundo, aquele ser humano que aquecia nossos corações e esclarecia nossas mentes, se vai.

A perda é irreparável. O choque nos deixa perplexos, e o cérebro luta para compreender aquilo que está além da compreensão. Aos poucos, a dor chega, preparada para uma longa estadia. A revolta aguarda silenciosa, esperando sua convocação.

E é neste momento que temos que saber honrar a memória de quem se foi. E afirmar que, nesta casa, a revolta não tem lugar. Porque quem partiu foi um jardineiro que deixou muitas sementes em terreno fértil. E são estas sementes, plantadas com tanto carinho, que vão demonstrar a beleza e a grandeza de seu legado. Usemos a dor como adubo, para fortalecer ainda mais este jardim.

Que cada uma destas flores tenha uma vida longa e digna, provando a destreza e a sabedoria daquele que soube perceber seu potencial. Que cada coração que ele tocou leve adiante sua mensagem de paz e irmandade. Que a luz divina se derrame sobre ele e sobre todos nós, nos dando força, coragem e discernimento para seguir em frente.

In memoriam: Mestre Samuca.

Título: referência à canção Acalanto, de Edu Lobo e Chico Buarque.